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A Bayer venceu mais um caso nos Estados Unidos envolvendo alegações de que seu herbicida Roundup causa câncer, informou a empresa na sexta-feira (17/06). Um júri no condado de Jackson, no Estado de Oregon, concluiu que o herbicida Roundup não causou câncer em um homem, de acordo com a companhia alemã.

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Embalagens do Roundup para venda; produto tem gerado diversas disputas judiciais para a Bayer (Foto: REUTERS/Mike Blake)

 

É o quarto caso consecutivo que a Bayer vence em menos de um ano. A empresa vem lidando com uma onda de reclamações desde que comprou a Monsanto, proprietária original do produto, em 2018.

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"As conclusões do júri são consistentes com as avaliações de reguladores especializados em todo o mundo, bem como com as evidências esmagadoras de quatro décadas de estudos científicos que concluem que o Roundup pode ser usado com segurança e não é cancerígeno", disse a Bayer em comunicado.

Separadamente, no entanto, um tribunal federal de recursos dos EUA determinou na sexta-feira que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) deve reavaliar se o glifosato, ingrediente ativo do Roundup, representa risco à saúde. Em sua decisão, o tribunal disse que a EPA não avaliou adequadamente se o glifosato causa câncer.

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A avaliação anterior da EPA é um ponto-chave no argumento da Bayer de que a Suprema Corte deveria analisar um recurso da empresa em um caso envolvendo o glifosato. Em maio do ano passado, um tribunal de São Francisco decidiu que a Bayer deveria pagar US$ 25 milhões em indenização a Edwin Hardeman, que alega que seu câncer foi causado pelo herbicida.

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Source: Rural

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