Confira os destaques desta segunda-feira (06/6)
Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)
Expansão da área de soja
O Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) divulgou sua segunda projeção da safra de soja 2022/2023 em Mato Grosso, que começa a ser semeada na segunda quinzena de setembro deste ano. A previsão é de plantio de 11,81 milhões de hectares, área 2,92% (334,9 mil hectares) superior a semeada na temporada passada. A produção para a safra 2022/2023 é estimada em 41,51 milhões de toneladas de soja, representando uma alta de 1,62% (2,036 milhões de toneladas) ante a safra 2021/22. A estimativa inicial é de produção de 58,58 sacas por hectare, indicando um recuo inicial de 1,26% em relação aos rendimentos da safra 2021/22.
Campo de soja (Foto: REUTERS/Kia Johnson)
Estimativa para o milho
O Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) divulgou nesta segunda-feira (6/6) sua nova estimativa para a safra de milho 2021/2022 em Mato Grosso, que reflete o impacto na produtividade da lavouras provocado pela escassez hídrica que persistiu em grande parte do estado entre abril e maio. Na estimativa de junho, o Imea reajustou a área cultivada de milho em Mato Grosso para 6,39 milhões de hectares, que representa uma alta de 1,17% em relação ao relatório de maio, com destaque para as regiões nordeste e centro-sul que estimam crescimento 3,47% e 2,25, respectivamente.
Milho: plantação (Foto: Rogério Albuquerque/Ed. Globo)
Produção de café da Colômbia
A safra de café 2022/23 da Colômbia, segundo maior produtor mundial do tipo arábica, foi estimada em 13 milhões de sacas, o que corresponde ao mesmo nível da produção 2021/22, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). De acordo com relatório do USDA, embora as condições meteorológicas sejam normais, a produtividade das culturas pode sofrer os efeitos negativos da redução na aplicação de fertilizantes por causa da alta de preços do produto. "A invasão russa da Ucrânia apertou a oferta mundial de fertilizantes e impulsionou os preços dos insumos", afirmou o departamento em nota.
Saca de café (Foto: Getty Images)
Trigo transgênico
O Brasil está testando uma variedade de trigo geneticamente modificado, resistente à seca, em uma tentativa de se tornar menos dependente de importações do cereal à medida que a oferta global aperta. O movimento é o mais recente sinal do crescente interesse mundial em plantar trigo que possa resistir à seca, já que o clima mais extremo ligado às mudanças climáticas aumenta o risco de fome global. A Embrapa recebeu a aprovação regulatória da agência de biossegurança do Brasil CTNBio em março, quando começou a plantar trigo em campos de teste perto de Brasília, no Cerrado.
Na foto, pessoa passando mão por lavoura trigo (Foto: Eduard Korniyenko/Reuters)
Produção de sementes de milho
Com obras aceleradas em todas as unidades industriais e um investimento neste ano de R$ 512 milhões, a LongPing High-Tech, multinacional de sementes com sede em Cravinhos (SP), prevê quintuplicar sua capacidade de produção, passando de 4 milhões para 20 milhões de sacos. O objetivo é assumir a liderança no mercado de sementes de milho. As obras devem ser concluídas até setembro. Cada saco com 60 mil sementes é suficiente para semear um hectare. A partir de Cravinhos, a companhia pretende expandir a venda de sementes para os outros países.
Milho (Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini)
Maior onda de frio do ano
A temperatura deve cair nesta semana, de acordo com a Climatempo. A previsão da meteorologia é de chegada de uma nova massa de ar polar, que deve se formar na madrugada de quinta-feira (9/6), trazendo frio para toda a região Centro-sul do Brasil. Novos recordes de baixa de temperatura podem ser registrados, afirmam os meteorologistas. Segundo a Climatempo, as temperaturas começam a cair nas áreas a leste e sul do Rio Grande do Sul, além da serra gaúcha. O mesmo deve acontecer nas regiões serradas de Santa Catarina e no Paraná, além do interior de São Paulo e de áreas de Mato Grosso do Sul.
Onda de frio (Foto: Ricardo Wolffenbuttel/ SECOM/ Governo Santa Catarina)
Falta de chuvas na Argentina
Os produtores argentinos, maiores fornecedores de trigo do Brasil, não devem conseguir plantar toda a área que havia sido planejada para esta safra. O país vizinho, que, assim como Brasil, está com as máquinas em campo tentando driblar o clima para evoluir com os trabalhos de plantio, pretendia cultivar neste ano 6,6 milhões hectares. Mas uma projeção divulgada pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires já cortou em 100 mil hectares esse número. O problema tem sido a falta de chuvas. Especialmente na região norte do país, o mês de maio foi muito seco. Se o quadro não se reverter no mês de junho; se as chuvas não voltarem, a área plantada pode ser revisada para baixo de novo.
Trigo (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian))
Compras de arroz indiano
A proibição surpresa da Índia às exportações de trigo levou os comerciantes de arroz a aumentar as compras e fazer pedidos incomuns para entregas com prazos mais longos, temendo que o maior exportador de arroz do mundo também possa restringir esses embarques, disseram quatro exportadores à Reuters. Essas compras futuras somam-se a cerca de 9,6 milhões de toneladas de arroz já embarcadas para fora da Índia este ano – em linha com os embarques recordes de 2021. Restrições às exportações de trigo no mês passado levaram à especulação de que a Índia também poderia limitar os embarques de arroz, embora autoridades do governo tenham dito que a Índia não planeja a medida.
Agricultor colhe arroz em Agartala, na Índia (Foto: REUTERS/Jayanta Dey)
Source: Rural