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Confira os destaques desta quarta-feira (27/4)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Preço da gasolina

O preço ao consumidor da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida e atingiu o valor médio no país de R$7,270 o litro, o mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O recorde anterior foi verificado na semana de 13 a 19 de março, quando o combustível estava sendo vendido a R$ 7,267, a primeira vez acima de R$ 7. Dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP indicam que, na semana entre 17 e 23 de abril, a média por região foi menor no Sul, com R$ 7,109, e maior no Centro-Oeste, com R$ 7,440. Na semana anterior, o preço médio do litro da gasolina no país estava em R$ 7,219 e, na semana de 3 a 9 de abril, em R$ 7,192.

Frentista abastece carro em posto de gasolina no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes/File Photo)

Por que alface está mais cara?

Componente básico da salada do dia a dia, a alface está mais cara, acompanhando a tendência vista em diversos produtos do segmento de hortifruti nos últimos meses. Só entre os dias 17 de março e 13 de abril, o aumento médio para o consumidor foi de 5,4%, de acordo com o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, divulgada nesta quarta-feira (27/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a alta é de 44,71% e, em 12 meses, de 46,22%, de acordo com o levantamento. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a produção ainda está reduzida, com menor ritmo de plantio e produtividade prejudicada pelo clima. Em Ibiúna (SP), a alface crespa fechou na sexta-feira, dia 22 de abril, a R$ 36,85/cx de 20 unidades (+16,39%) e a americana, a R$ 39,10/cx com 12 unidades (+14,66%).

Alface (Foto: Max Pixel/Creative Commons)

Setor de máquinas cresce 9%

O setor de máquinas e equipamentos agrícolas registrou um crescimento de 9% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados apresentados nesta quarta (27/4) em coletiva da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) na 27ª Agrishow, em Ribeirão Preto. Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, disse que o índice ultrapassou os 5% previstos para o ano pela entidade, o que não muda ainda a projeção anual, mas o viés é de alta. Em relação às vendas na volta da Agrishow presencial, após dois anos, Estevão afirmou que o sentimento nos estandes nesses primeiros dias da feira é de muito entusiasmo.

Trator Fendt (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

Preço do arroz

Os preços do arroz estão em queda no Brasil. O grão, que chegou a ser um dos principais vilões do orçamento doméstico no período de maiores restrições por causa da pandemia, acumula baixa de 12,28% ao consumidor em 12 meses, de acordo com o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, divulgada nesta quarta-feira (27/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram apurados entre os dias 17 de março e 13 de abril deste ano. Neste período, o preço do cereal ainda pesou um pouco mais no bolso do consumidor e subiu 2,46% na média nacional. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) acumula baixa de 7,4% neste mês até a terça-feira (26/4), quando fechou em R$ 71,07 a saca.

Arroz (Foto: Irga/Divulgação)

Primeiro caso humano de gripe aviária

A China registrou a primeira infecção humana da variante H3N8 da gripe aviária, anunciou na terça-feira (26/04) a autoridade sanitária do país, que acrescentou que o risco de transmissão para outras pessoas é baixo. A infecção foi descoberta em um menino de quatro anos da província central de Henan, que havia desenvolvido febre e outros sintomas no dia 5 de abril. A variante H3N8 foi detectada anteriormente em outros lugares do mundo em cavalos, cachorros, pássaros e focas, mas nenhum caso de H3N8 em humanos havia sido reportado, afirmou a comissão. Muitas variantes diferentes de gripe aviária estão presentes na China, e algumas delas, de maneira esporádica, infectam pessoas, normalmente os mais suscetíveis trabalham com aves.

Trabalhador em criação de frangos na região de Xangai, China (Foto: Aly Song/Reuters)

Produção de cana, açúcar e etanol

A produção brasileira de açúcar na nova temporada 2022/23 deverá aumentar 15%, para 40,3 milhões de toneladas, com usinas destinando mais cana para a fabricação do adoçante e menos para etanol, cujo volume deverá cair no ciclo iniciado em abril, estimou nesta quarta-feira (27/4) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já a safra de cana do país deverá ter um aumento de 1,9% em 2022/23, para 596 milhões de toneladas, com uma recuperação da produtividade que mais do que compensará uma redução na área plantada afetada pela maior concorrência de lavouras de soja e milho. De outro lado, a estatal prevê uma redução de 7,9% no volume da matéria-prima para etanol, a 299,18 milhões de toneladas.

Plantação de cana-de-açúcar em Ribeirão Preto (SP) (Foto: REUTERS/Marcelo Teixeira)

Aviação agrícola tem alta demanda

O Brasil tem a segunda maior frota de aviação agrícola do mundo, com 2.432 unidades, atrás apenas dos Estados Unidos (3.600), mas o produtor que deseja investir agora na compra de um aparelho da marca americana Air Tractor, que fabrica os maiores aviões agrícolas turbo-hélice do mundo, tem que esperar até 2024 pela entrega. A divisão de aviação agrícola da Embraer, que fabrica os modelos Ipanema, também está com estande na Agrishow, mas não comenta como estão os prazos de entrega. A empresa encerrou 2021 com recorde de vendas: foram entregues 42 aeronaves Ipanema, um aumento de 91% em comparação com o ano anterior.

Estande da Air Tractor na Agrishow (Foto: Eliane Silva)

 

Medida para aumentar emprego formal no campo

O governo federal quer aumentar a formalização de trabalhadores rurais incentivando a criação de empresas que façam a intermediação entre empresas e produtores que precisam de empregados temporários, disse nesta quarta-feira (27/04) o ministro do Trabalho, José Carlos Oliveira. "A intenção do texto é facilitar a formalização no meio rural", disse o secretário-executivo do ministério, Bruno Dalcolmo. "É parte de um conjunto de medidas que estamos tomando para isso. Foi aumentada a fiscalização e estamos criando alternativas para trazer essas pessoas para dentro da Previdência." Não foi esclarecido, no entanto, como será o incentivo para que sejam criadas essas empresas de intermediação rural, que serão o aspecto central do plano do governo de aumentar a formalização no campo.

Trabalhador carrega saca de açúcar  (Foto: REUTERS/Fayaz Aziz)

 
Source: Rural

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