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Áreas de instabilidade que se formaram sobre o Rio Grande do Sul nos últimos dias vão seguir localizadas, presas e com maior intensidade. A previsão do tempo indica tendência de chuvas fortes que vão atrapalhar a colheita da soja, aponta a Rural Clima. Dos estados que ainda estão colhendo a safra, a retirada da oleaginosa está mais atrasada no Rio Grande do Sul, com 55% dos trabalhos concluídos.

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As fortes chuvas devem continuar atrapalhando a colheita de soja no Rio Grande do Sul (Foto: José Medeiros/Ed.Globo)

 

Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima explica que, para essa época do ano, as chuvas regulares são normais nos dois extremos do país. Com isso, no extremo norte, os estados que seguem com altos volumes de chuva são o Pará, o norte do Maranhão e o norte do Piauí, por conta da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e os ventos de leste.

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No restante do Brasil, o tempo segue seco, sem perspectivas de chuva pelo menos até sábado (30/4), quando o sistema localizado sobre o Sul deve subir e chegar à metade leste do Paraná e de São Paulo, além do extremo sul de Minas. "O restante do Brasil nada de chuvas", alerta.

Os modelos apontam apenas um dia de chuva sobre o Sudeste e Centro-Oeste no começo da semana que vem, entre quarta-feira (4/5). e quinta-feira (5/5). Uma frente fria que vai levar instabilidade ao Paraguai pode se deslocar e chegar sobre a faixa central do Brasil. "Devemos ficar com um pé atrás e monitorar essa frente para ver se realmente chove", diz Santos. O especialista afirma que, se confirmadas, as precipitações podem salvar o milho tardio, principalmente em Minas Gerais.

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Source: Rural

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