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A companhia encerrou o 1º trimestre de 2019 com um estoque de 15,7 mil toneladas de soja (Foto: Ernesto de Souza/ Ed. Globo)

 

A BrasilAgro, líder na aquisição, desenvolvimento e venda de propriedade rurais com alto potencial de valorização, apresentou lucro líquido no primeiro trimestre de 2019 (encerrado em 30 de setembro de 2018) de R$ 136,64 milhões, o que corresponde a um aumento de 579% em comparação com o igual período de 2018 (R$ 20,13 milhões).

A receita líquida no período cresceu 174%, de R$ 98,94 milhões para R$ 270,71 milhões, "reflexo principalmente da venda de parte da Fazenda Jatobá anunciada em julho passado", diz a empresa, em relatório. O Ebitda avançou 367%, de R$ 30,60 milhões para R$ 142,89 milhões.

No primeiro trimestre de 2019, o resultado das operações com derivativos foi de R$ 1,2 milhão negativo, sendo R$ 2,6 milhões negativos referentes a operações de moeda e R$ 1,4 milhão de operações com commodities. No 1º trimestres de 2018, o resultado das operações com derivativos foi de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 1,1 milhão referente a operações de moeda e R$ 396 mil de operações com commodities.

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A estimativa de área em operação para a safra 2018/2019 (iniciada em 1º de julho de 2018) é de 135,1 mil hectares no Brasil e Paraguai, um aumento de 31,4% em relação à safra passada. Segundo a empresa, esse aumento é reflexo, principalmente, do arrendamento da Fazenda Parceria V, localizada São Félix do Araguaia (MT), anunciado em 3 de setembro passado, adicionando 23,6 mil hectares de terra madura na região de Mato Grosso e potencial para plantio de segunda safra de até 80% desta área.

No ano safra 2018/19 a BrasilAgro pretende transformar aproximadamente 4 mil hectares na Bahia e no Paraguai, "acumulando uma área total transformada de 127,5 mil hectares em 11 anos de operação, o que representa um crescimento médio de 29% na transformação do portfólio, que é o principal vetor de valorização das nossas propriedades".

Além das culturas de soja, milho, cana-de-açúcar e pastagem, a BrasilAgro iniciou o cultivo de algodão em cerca de 1,5 mil hectares na Bahia. "O cultivo de algodão permitirá a captura dos bons níveis de preços atuais e, principalmente, demonstrar o potencial algodoeiro de nossas terras naquela região", explica a companhia.

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A BrasilAgro informa, ainda, que encerrou o trimestre com uma posição de caixa de R$ 110,0 milhões, redução de 18% em relação à 30 de junho de 2018. "Essa redução é resultado, principalmente, do pagamento de parte dos financiamentos", explica a empresa.

A companhia encerrou o 1º trimestre de 2019 com um estoque de 15,7 mil toneladas de soja, 4,8 mil toneladas de milho (que serão comercializadas no próximo semestre) e 20,3 mil cabeças de gado. No encerramento da safra de 2017/2018 o estoque era de 50,3 mil toneladas de soja, 6,3 mil toneladas de milho e 21,0 mil cabeças de gado.

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Source: Rural

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