A Indonésia recebeu seus primeiros pedidos de licenças de exportação de óleo de palma após suspender uma proibição aos embarques há uma semana.
Alguns desses pedidos podem ser concedidos nesta segunda-feira (20/5), disse um alto funcionário do governo, sinalizando uma retomada calibrada dos embarques em meio a atrasos prolongados.
LEIA TAMBÉM: Fruto da Amazônia pode substituir óleo de palma de forma mais sustentável
Embora a Indonésia, o maior produtor mundial de óleo de palma, tenha permitido oficialmente o reinício das exportações após uma paralisação de três semanas, as empresas estão enfrentando obstáculos regulatórios que retardam o processo de liberação de seus embarques.
Trabalhadores carregam frutos da palma (Foto: REUTERS/Supri)
"A partir desta manhã, havia cinco a seis empresas que enviaram uma solicitação e o sistema as processaria imediatamente. Esperamos que as licenças possam ser emitidas hoje", disse Veri Anggriono, um alto funcionário do Ministério do Comércio.
▶️ Globo Rural está na Rádio CBN! Ouça o boletim de hoje
A Indonésia está exigindo que as empresas reservem uma parte de suas exportações de óleo de palma para o mercado local sob uma Obrigação do Mercado Doméstico (DMO) e participem de um programa de óleo de cozinha a granel projetado para manter o abastecimento doméstico e refrear os preços.
saiba mais
Índia proíbe exportações de trigo; por que isso pode ser bom para o Brasil
O volume que as empresas podem exportar dependeria de sua capacidade de refino e da demanda doméstica de óleo de cozinha, de acordo com os regulamentos.
Veri disse que a relação entre a alocação para exportações e a distribuição doméstica coloca o DMO em torno de 20%.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Globo Rural? É só clicar e assinar!
Source: Rural