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Apesar do clima não ter sido muito favorável ao longo dos últimos meses, os produtores de laranja dos principais estados produtores do Brasil tendem a ter uma boa safra no próximo ciclo. Uma projeção do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) indica que São Paulo e Minas Gerais vão colher 316 milhões de caixas de laranja de 40,8 Kg. Se for confirmado, esse número ficará 20% acima da safra passada e 1% acima dos volumes médios colhidos nos últimos 10 anos.

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A projeção é maior que os volumes médios colhidos nos últimos dez anos (Foto: Thinkstock)

 

Como a laranja tem sofrido muito com as mudanças climáticas, o Fundecitrus acredita que a colheita de 350 milhões de caixas que o Brasil já teve dificilmente se repetirá. Mas, neste ano, o clima, mesmo não sendo o ideal, não tem prejudicado tanto o cinturão de produção de São Paulo e Minas Gerais.

As chuvas registradas estão bem distribuídas desde outubro e não se tem problemas com veranicos ou temperaturas muito abaixo da média histórica. Os volumes de chuva, porém, têm alternado bastante nos últimos anos e, nesta safra, por exemplo, as precipitações somaram 923mm, segundo os dados do Fundecitrus, um volume 22% abaixo da média. Em relação ao ano passado, o valor está 16% acima; em 2021, os pomares de laranja do Brasil tiveram problemas com estiagem, não só laranja, mas muitos outros produtos. 

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Junto à projeção, a Fundecitrus também revela quatro tendências para se citriultura brasileira: 1) o aumento da área de laranja pêra e daquela usada para a fabricação de suco e in natura; 2) aumento da área irrigada; 3) adequação da densidade dos pomares, que é a área que as copas as árvores ocupam quando estão adultas; e 4) aumento dos pomares tecnificados e sustentáveis.

 
Source: Rural

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