Skip to main content

Confira os destaques desta quinta-feira (28/4)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Tempo seco agrava déficit hídrico

Há pelo menos sete dias, o tempo seco predomina no Sudeste e Centro-Oeste, aumentando o déficit hídrico. No Sul, a chuva forte retornou aos três estados e serviu para que a colheita da soja avançasse de 38% para 55% das áreas instaladas no Rio Grande do Sul, segundo a Emater. Ainda para esta semana, o tempo seco e quente se mantém no Sudeste, Centro-Oeste e em boa parte do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), o que diminuirá ainda mais a umidade do solo das áreas produtoras, especialmente de segunda safra de milho.

Plantação de milho sofre após longo período de seca (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

Conectividade na Agrishow

Cada vez mais necessária, mas ainda um gargalo do setor agropecuário, a conectividade tem sido palavra de ordem na Agrishow 2022, uma das feiras mais importantes do mundo em tecnologia de máquinas agrícolas que termina na sexta-feira (29/4) em Ribeirão Preto (SP). Nos estandes das principais fabricantes, praticamente todas as marcas apresentam soluções para conectar equipamentos com a internet e promover o acesso e a gestão de dados da propriedade rural em tempo real. A Associação ConectarAGRO, por exemplo, tem a meta de ampliar de 7 milhões para 13 milhões de hectares a área coberta com sinal de internet no Brasil até o final deste ano. A John Deere, segundo o diretor de vendas Marcelo Lopes, mostra, na feira, o ecossistema conectado com equipamentos para auxiliar o produtor na lavoura.

Empresas de máquinas e equipamentos apostam na conectividade como diferencial na Agrishow (Foto: Divulgação/Trimble)

Alta do óleo de palma afeta preço dos alimentos no Brasil

A decisão da Indonésia de restringir as exportações de óleo de palma a fim de conter a alta nos preços em seu mercado interno deve se refletir em alimentos mais caros no Brasil, onde a commodity é usada principalmente na produção de alimentos industrializados como massas e biscoitos. O país importou 613,23 mil toneladas de óleo de palma no ano passado, sendo 76% desse volume de origem indonésia e terá que buscar novos fornecedores em um mercado cujo maior produtor, com quase 60% da produção mundial, estará fora das negociações. No Brasil, o principal uso do óleo de palma se dá na indústria de alimentos, que responde por mais de 50% consumo no país, estimado em 922 mil toneladas este ano.

Supermercado (Foto: Pixabay)

Ruralistas pedem agilidade para projetos que tramitam no Senado

Os projetos de interesse do agronegócio que tramitam no Senado seguirão seu curso normal de tramitação e serão avaliados sem pressa. Foi o que afirmou, na quarta-feira (27/4), o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), depois de reunião com representantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) para discutir as pautas prioritárias para o setor. Entre os projetos que são considerados mais urgentes, estão os que tratam de regularização fundiária (PL 510/2021), licenciamento ambiental (PL 2159/2021), normas para registro, uso e comercialização de agrotóxicos (PL 6299/02) e medidas de autocontrole no setor (PL 1293/2021).

 (Foto: Divulgação/FPA)

Exportação de óleo de palma pode voltar em maio

A Indonésia deve ser capaz de lidar com a escassez de óleo de cozinha nas próximas semanas e suspender a proibição de exportação de óleo de palma e seus produtos refinados em maio, disse um órgão do setor nesta quinta-feira (28/4), um dia depois que as vendas externas ficaram mais limitadas, deixando todo o mercado em alerta. Um regulamento do Ministério do Comércio na quarta-feira disse que a política de exportação seria revisada mensalmente, ou com a frequência necessária, enquanto o chefe de economia do ministério, Airlangga Hartarto, disse que a política poderia ser retirada quando o óleo de cozinha a granel recuar para 14.000 rúpias (0,97 dólares) por litro em todo o país.

óleo de palma (Foto: Divulgação)

 

1º registro de colheitadeira na Agrishow

Foi entregue, nesta quinta-feira (28/4), na 27ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), a primeira colheitadeira incluína no Registro Nacional de Máquinas Agrícolas (Renagro), do ID Agro. A máquina, da marca Fendt, do Grupo AGCO, foi adquirida por um agricultor que cultiva soja e milho, no município de Sidrolândia (MS). A cerimônia que marcou a entrega do registro foi feita no estande da empresa, com a presença de executivos e representantes do Ministério da Agricultura e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Aprovado em março deste ano, o Renagro entra em vigor em outubro. É equivalente ao Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) dos demais veículos automotores.

Trator Fendt Vario (Foto: Divulgação)

Petrobras encerra negociação de fábrica de fertilizante

A Petrobras comunicou, nesta quinta-feira (28/4), ter encerrado as negociações com uma empresa russa para a venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), em Três Lagoas (MS). Em nota, a empresa informou que o plano de negócios proposto pelo grupo Acron "impossibilitou determinadas aprovações governamentais necessárias". A negociação para a venda da UFN-III da Petrobras para a Acron chegou a ser divulgada pela então ministra da Agricultura Tereza Cristina, em evento realizado em Três Lagoas. A estatal colocou a unidade à venda em setembro de 2017, alegando que não tinha mais interesse em seguir no segmento de fertilizantes.

Petrobrás (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

Produção de milho em São Paulo

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, junto às empresas Corteva, Valtra, Yara e ainda a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), assinou nesta quinta-feira (28/4), uma carta de intenções para expandir o cultivo do grão no Estado. A parceria público-privada, chamada de Milho+ SP, foi anunciada na Agrishow, em Riberão Preto (SP). A meta é expandir a área plantada com o cereal para 1 milhão de hectares. Com o acréscimo, a estimativa é que o milho represente 7% da área produtiva do Estado e a colheita chegue a 7,7 milhões de toneladas até 2030. Na safra 2020/2021, a área total do cultivo de milho em São Paulo foi de 826,3 mil hectares. Já a produção foi estimada em 4 milhões de toneladas, de acordo com dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), ligado à Secretaria da Agricultura do Estado.

Espigas de milho recém-colhidas (Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

 
Source: Rural

Leave a Reply