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A China interrompeu seus leilões semanais de trigo das reservas estatais, mais cedo do que no ano passado, quando os estoques estavam mais altos, disseram traders e analistas. A China suspendeu as vendas de trigo de suas reservas na semana passada e não divulgou resultados de leilão nesta segunda-feira (25/4), uma medida que impulsionou ainda mais os preços do grão, que atingiram recordes devido à escassez de oferta, exacerbada pela guerra na Ucrânia, um importante produtor.

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"Muito do trigo foi consumido no ano passado. Você não pode continuar usando tanto todo ano. Os estoques também não eram abundantes", disse uma fonte de uma instituição estatal. "A demanda também não está tão forte. Apenas usinas foram autorizadas a participar dos leilões deste ano", disse a fonte, que não quis ser identificada por não ter autorização para falar com a mídia.

Recentemente, Pequim estava liberando somente cerca de 500.000 toneladas de trigo das reservas em leilões semanais, em comparação com 4 milhões de toneladas em alguns leilões em 2021. Os leilões do ano passado foram realizados até 10 de maio, com mais de 27 milhões de toneladas de trigo sendo vendidas das reservas desde o início de 2021 até a venda ser interrompida antes da nova colheita.

No final do ano passado, Pequim proibiu produtores de ração e pecuaristas de comprar trigo das reservas estatais em leilões, em um movimento para diminuir os preços do grão alimentar. Os preços do trigo na província de Shandong, principal produtor, atingiram níveis recordes de 3.380 iuanes (515,16 dólares) por tonelada na semana passada, antes de caírem ligeiramente.

Trigo (Foto: Embrapa)

 
Source: Rural

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