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Confira os destaques desta quarta-feira (06/4)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

 

 

 

Produção de café

A produção de café na Colômbia, principal fornecedor mundial de grãos de arábica lavados, caiu 13% em março, para 914 mil sacas de 60 quilos em relação ao mesmo mês do ano passado, devido à continuidade das chuvas que afetaram a floração, informou a Federação Nacional dos Cafeicultores nesta terça-feira (05/04). Em março de 2021, a colheita de café do país atingiu 1,05 milhão de sacas. A federação atribuiu a queda na produção a “condições climáticas difíceis, associadas a chuvas extremas, já que historicamente março é um mês de colheitas não muito grandes”. As exportações colombianas de café em março caíram 1%, para 1,12 milhão de sacas de 60 quilos, em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Produção de café em Bogotá, na Colômbia (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)

 

 

Sementes piratas 

Uma fiscalização da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Seapdr) realizada entre 31/03 e 05/04 apreendeu 750 toneladas de grãos classificados e beneficiados para o uso como sementes – prática que, se confirmada, caracteriza pirataria, já que a venda de sementes só pode ocorrer a partir de material produzido especificamente para este fim. Ao todo, foram descobertos 339,2 toneladas de grãos de trigo, 339 toneladas de aveia branca, 17,5 toneladas de azevém e 64 toneladas de soja que seriam oferecidas no mercado como semente e tiveram a comercialização suspensa, até que se comprove a origem. O material foi apreendido em Pejuçara e Augusto Pestana, no oeste gaúcho.

Sementes de soja pirata (Foto: Secretaria da Agricultura do RS/Divulgação)

 

Governo quer fim de contribuição que financia o Incra

A equipe econômica prepara um projeto de lei que prevê o fim da contribuição sobre a folha de pagamentos das empresas que financia o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), disse uma fonte com conhecimento direto do assunto. Atualmente, empresas urbanas e rurais pagam 0,2% sobre sua folha de salários a título dessa contribuição, chamada Cide-Incra. Em condição de anonimato, a fonte pontuou que a ideia era trabalhada há tempos dentro do ministério. Procurado, o Ministério da Economia não se manifestou imediatamente. O Incra afirmou que seu orçamento não discrimina na fonte referente a contribuições sociais o valor correspondente à Cide.

Agricultora familiar durante manifestação realizada na sede do Incra em 2015 (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

 

Suspensão do Plano Safra

A prorrogação da suspensão de linhas de equalização de taxas de juros do Plano Safra 2021/2022 até o dia 15 de abril, que vigora desde fevereiro, pode fazer com que o Brasil enfrente escassez de alimentos no futuro próximo, quando os efeitos do impacto da Covid-19 na logística cessarem e com o fim do conflito bélico entre Ucrânia e Rússia. Essa é a avaliação de especialistas como o diretor técnico da Confederação e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi. Com a suspensão de novas contratações do Plano Safra, estima-se que os recursos bloqueados somem cerca de R$ 24,7 bilhões referentes a linhas de investimento do Pronaf, da agricultura familiar, para custeio e investimentos do Pronamp, para produtores de médio e grande porte.

Ministra Tereza Cristina durante lançamento do Plano Safra 2021/22 (Foto: YouTube/Reprodução)

 

Plantio de cana transgênica

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) estima que a área plantada com cana-de-açúcar transgênica resistente à broca praticamente dobrará na nova safra do Brasil, que começou neste mês no centro-sul, à medida que o setor está fortalecido para investir em mais produtividade e vê a biotecnologia mais disponível. Considerando a área total de cana do Brasil, de 8,2 milhões de hectares na safra passada (2021/22), a cana geneticamente modificada ainda ocupará uma pequena área relativa, porque a multiplicação das variedades adaptadas aos diferentes tipos de solo não é tão rápida como no caso de sementes de soja e milho transgênicas. A cana resistente à broca é considerada um importante aliado do produtor, uma vez que o CTC estima que o inseto gera prejuízos de 5 bilhões de reais por ano à indústria brasileira.

Trabalhador com mudas de cana transgênica no Centro de Tecnologia Canavieira, em Piracicaba (SP) (Foto: REUTERS/Nacho Doce)

 

Esterco é "commodity quente" no Estados Unidos

Por quase duas décadas, o Abe Sandquist usou todas as ferramentas de marketing que podia imaginar para vender estrume de vaca. Afinal, o cocô precisa ir para algum lugar. Agora, diante de uma escassez global de fertilizantes comerciais agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, mais produtores dos EUA estão batendo à sua porta em busca de esterco. Alguns criadores de gado e laticínios, incluindo aqueles que anteriormente pagavam para retirada dos dejetos de seus animais, encontraram um negócio fértil, vendendo-os para produtores de grãos. As firmas de equipamentos que fabricam equipamentos de distribuição de esterco conhecidos como "vagões" também estão se beneficiando.

Esterco é aplicado em lavoura em Ontario (Foto: Husky Farm Equipment Ltd./via REUTERS)

 

Presença de resíduos de agrotóxicos em maçãs

Auditores fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura (Mapa) vão monitorar até julho resíduos de agrotóxicos na atual safra de maçãs de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, maiores produtores da fruta. A ação faz parte do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) e tem como objetivo manter a fruta em níveis seguros para consumo da sociedade. Conforme a pasta, a maçã é uma das principais frutas exportadas pelo Brasil, com faturamento de US$ 73,8 milhões em 2021. Os principais destinos são Índia, Bangladesh, Rússia, União Europeia e Reino Unido. Segundo levantamento do PNCRC/Vegetal, desde 2016, a produção de maçã apresenta conformidade de 97,3%, "o que significa que o produto comercializado é seguro para o consumo".

agricultura-hortifruti-maca-fuji (Foto: Aires Mariga/Epagri)

 
Source: Rural

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