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Os preços da soja caíram no Brasil recuaram na semana passada, pressionados pela desvalorização do dólar, que recuou 1,7% entre 25 de março e 1º de abril. Na média mensal, a queda da moeda norte-americana foi de 4,4% de fevereiro para março, quando foi cotado a R$ 4,97 no último mês, a menor nominal em dois anos.

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(Foto: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

 

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) explicam que as cotações domésticas também foram influenciadas por estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicam área de soja da safra norte-americana 2022/2023.

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O USDA estima que a semeadura norte-americana some o recorde de 91 milhões de acres (equivalente a 36,8264 milhões de hectares). Além disso, dizem os pesquisadores, o avanço da colheita da safra 2021/2022 na América do Sul também pesou sobre os valores internos da oleaginosa, “mesmo que o volume total a ser produzido seja bem menor que o da temporada anterior”.

Os levantamentos mostram que entre 25 de março e 1º de abril, os indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ – Paraná cederam significativos 7,6% e 5,6%, com respectivos fechamentos de R$ 178,54 e de R$ 178,94/saca de 60 kg na última sexta-feira.

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De fevereiro para março, a média do Indicador Paranaguá subiu 2,3%, a R$ 199,60/sc de 60 kg, a segunda maior da história, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/22), abaixo apenas da de novembro/20. O Indicador Paraná avançou 2,2% de fevereiro para março, a R$ 195,85/sc de 60 kg, o maior desde novembro/20, em termos reais.
Source: Rural

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