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O dólar começou abril com fraqueza e caiu 2% frente ao real nesta sexta-feira (1/4), a uma nova mínima em dois anos, marcando uma quinta semana consecutiva no vermelho e aprofundando suas perdas no ano para mais de 16% diante da contínua percepção de ambiente doméstico atraente para investidores estrangeiros.

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A divisa norte-americana à vista caiu 2,02%, a R$ 4,6668 na venda, maior desvalorização diária desde 30 de dezembro de 2021 (-2,12%) e menor cotação de fechamento desde 10 de março de 2020 (R$ 4,6457). O real teve, com folga, os maiores ganhos globais na sessão, consolidando sua liderança no ano até o momento. Em relação à última sexta-feira (25/3), o dólar perdeu 1,69%, marcando sua 11ª queda semanal.

O mercado de câmbio no Brasil segue pressionado pela alta dos juros (a Selic foi, recentemente, elevada para 11,25% ao ano) e pelas commodities em patamares elevados de preço no mercado internacional. Para os agentes do mercado, esses dois fatores geram a expectativa de maior entrada de dólares na economia brasileira, pressionando a cotação.

De acordo com analistas, a cotação do dólar encontrava uma resistência em R$ 4,70 e acabou furando essa barreira, buscando valores mais baixos. Ainda assim, pelo menos por enquanto, o mercado financeiro acredita em uma moeda americana um pouco mais valorizada até o fim do ano. De acordo com o último boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a expectativa é de dólar cotado a R$ 5,25.

Dólar comercial voltou a fechar em queda nesta sexta feira (1/4) (Foto: Flickr/Pictures of Money/Creative Commons)

 

 

 
Source: Rural

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