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Confira os destaques desta segunda-feira (21/3)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Preços de soja, milho e trigo sobem

Os preços de soja, milho e trigo fecharam em forte alta, nesta segunda-feira (20/3), na Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos, principal referência para a formação do preço internacional dessas commodities. Os operadores do mercado seguem acompanhando os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia e seus efeitos sobre o mercado global de grãos. Russos e ucranianos são importantes fornecedores globais de grãos, especialmente milho e trigo. E à medida que o conflito militar avança, os operadores ficam atentos à possibilidade de interferência na produção e na capacidade de exportação dos produtos pela região do Mar Negro.

Na bolsa de Chicago, o dia foi de alta para as cotações de soja, milho e trigo (Foto: Thinkstock)

Greve de ferroviários no Canadá

A Associação que representa a indústria de fertilizantes do Canadá pediu para o governo adotar medidas para encerrar a greve dos trabalhadores de uma das principais companhias ferroviárias do país. Em comunicado, a Fertilizer Canada alertou que as consequências para o transporte e o abastecimento do setor agrícola pode ter "efeitos devastadores" sobre a agricultura e a economia canadense. A paralisação atinge a Canadian Pacific Railway. O Teamsters Canada Railway Conference, entidade que, segundo seu site oficial, representa cerca de 125 mil trabalhadores do setor, comunicou o início da paralisação no último sábado, dia 19 de março. Na semana anterior, a entidade comunicou que cerca de 3 mil trabalhadores haviam aprovado a paralização.

 (Foto: Divulgação/CPR)

Demanda externa faz milho subir

O preço do milho tem aumentado com força neste mês, influenciado pela demanda e pelas cotações internacionais. É o que informa, nesta segunda-feira (21/3), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre os dias 25 de fevereiro e 18 de março, o cereal negociado no Porto de Paranaguá (PR) aumentou 17,4%. De acordo com os pesquisadores, o preço maior nos portos têm sido estimulado pela demanda externa. A guerra entre Rússia e Ucrânia trouxe expectativa de aperto no quadro de oferta e demanda, já que os dois países estão entre os maiores exportadores do cereal. E a situação tem influenciado os preçoes internacionais, referenciados na Bolsa de Chicago.

Preço do milho aumenta nos portos e influencia no mercado interno (Foto: REUTERS/Henry Romero)

Aumento da taxa Selic deixa crédito rural mais caro

O aumento da taxa Selic, os juros básicos da economia brasileira, deixam o crédito mais caro para o produtor rural e colocam uma complicação a mais para a discussão do Plano Safra para o ciclo 2022/2023, que começa a vigorar em 1º de julho. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC) elevou a taxa para 11,75% ao ano, o maior patamar em cinco anos. Os juros mais altos agravam um cenário que já era de incerteza, com os problemas climáticos que afetaram a safra de verão, o aumento dos custos de produção e a escassez de insumos, especialmente, fetilizantes, que ficou ainda mais evidente com a guerra entre Rússia e Ucrânia. E a expectativa é da taxa Selic continuar subindo, de acordo com projeções de analistas de mercado.

Banco Central aumentou a taxa de juros, deixando mais caro o crédito (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Brasil exportou recorde de trigo no 1º bimestre

Dependente do trigo importado para atender cerca de 60% da demanda interna, o Brasil exportou volumes maiores do cereal de boa qualidade, usado na panificação e na indústria alimentícia. Em janeiro e fevereiro de 2022, os embarques somaram 1,48 milhão de toneladas, aumento de 184,2% e recorde recorde para o período, de acordo com dados do Ministário da Agricultura (Mapa). A receita com a exportações nos dois primeiros meses do ano foi de US$ 473,46 milhões, 296,4% a mais na mesma comparação. No primeiro bimestre deste ano, os principais destinos do trigo brasileiro foram Arábia Saudita (US$ 85,63 milhões; 19,6% de participação); Marrocos (US$ 68,16 milhões; 15,6%); e Indonésia (US$ 65,70 milhões; 15%).

O Brasil depende de trigo importado, mas exportou mais no primeiro bimestre deste ano, de acordo com dados do Ministério da Agricultura (Foto: REUTERS/Enrique Marcarian)

Temporal em Petrópolis destruiu feira

O temporal que atingiu o município de Petrópolis (RJ), neste domingo atingiu a Feira do Alto da Serra, uma feira livre próxima da área do Morro da Oficina, destruindo bancas de produtos agrícolas e prejudicando o comércio local de frutas e hortaliças. A informação é do presidente do Sindicato Rural do município, Henrique Mesquita. De acordo com o boletim da Defesa Civil do município, divulgado nesta segunda-feira (21/3), nas últimas 24 horas choveu nada menos que 534,6 milímetros, causando a morte de cinco pessoas e deixando três pessoas desaparecidas.

Temporal em Petrópolis, neste domingo, deixou pelo menos cinco mortos (Foto: Agência Brasil)

O peso da logística nos custos de produção

Os problemas de logística têm sido um peso nos custos de produção no agronegócio brasileiro. Estão faltando navios e contêineres no mundo e a demanda tem sido mais forte, fazendo os preços do frete marítimo disparar. Segundo especialistas, a atual crise na logística, em escala global, é a pior da história e não deve acabar tão cedo. Além de problemas de safra, por adversidades climáticas, e dos custos mais altos de produção, têm que encarar esses custos mais altos do transporte. Frutas, assim como outras cargas, como carnes, precisam ser embarcadas em contêineres refrigerados para não perderem qualidade até a chegada ao destino. Na fruticultura, há um período certo para exportar, que, se não for cumprido, significa perder oportunidades de atender mercados específicos.

Lockdowns e restrições à circulação de pessoas gerou efeito em cadeia sobre o setor de logística internacional, que sofre com congestionamento em portos e falta de contêineres (Foto: Divulgação/Maersk)

Exportação de suco de laranja do Brasil cai

As exportações de suco de laranja brasileiro entre julho a fevereiro, os primeiros oito meses da safra 2021/2022, foram de 658.448 toneladas, uma queda de 1,02% em comparação ao mesmo período do ano passado. Embora tenha caído em volume, o valor obtido com as vendas externas cresceu 9,24% para US$ 1,067 bilhão. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBr), com base em dado da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. De acordo com a entidade, o resultado está em linha com a expectativa divulgada em fevereiro, uma vez que o setor enfrenta dificuldade em atender à demanda internacional, devido aos efeitos das secas e geadas. Os embarques registraram queda de 3% com volume de 131.732 toneladas no período, embora a receita tenha crescido 12,65% para US$ 227 milhões.

Exportações de suco de laranja do Brasil caíram nos oito primeiros meses da safra (Foto: Thinkstock)

Argentina reabre exportações de óleo e farelo de soja

O governo da Argentina permitirá que novas exportações de óleo e farelo de soja sejam registradas a partir desta segunda-feira (21/03), após aumentar a alíquota do imposto sobre os dois produtos, sua principal fonte de receita em moeda estrangeira. O país sul-americano, o maior exportador mundial de soja processada, interrompeu novas vendas internacionais de óleo e farelo de soja em meados de março, antes de aumentar a alíquota de 31% para 33%, em uma tentativa de conter a inflação doméstica de alimentos. Os agricultores argentinos começarão a colher a safra de soja 2021/22 nas próximas semanas, com os preços globais subindo devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Soja (Foto: Getty Images)

Brasileiro volta a ser líder no mundial de rodeio da PBR

João Ricardo Vieira parou nos três touros que montou na etapa de Kansas City, no Missouri (EUA), a 12ª da temporada da primeira divisão da Professional Bull Riders (PBR), e recuperou a liderança do ranking mundial. Foi a segunda vitória do paulista de Itatinga nos Estados Unidos nesta temporada. Aos 37 anos, ele já foi vice-campeão duas vezes e persegue seu primeiro título mundial da categoria. Se vencer, Vieira será o campeão mais velho da PBR, superando o também brasileiro Adriano Moraes, que conquistou seu terceiro título em com 36 anos. O Mundial terá suas disputas finais em maio. A próxima etapa da Unleash The Beast será disputada em Albuquerque, no Novo México, no próximo final de semana, com provas de sexta a domingo (25 a 27 de março).

Joao Vieira (Foto: Reprodução/PBR)

 
Source: Rural

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