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Depois de praticamente quintuplicar nos últimos dois anos, os preços do café vêm caindo. De janeiro de 2020 a janeiro de 2022, as cotações saíram de R$ 330 a saca de 60 quilos para R$ 1,5 mil a saca. Agora, de fevereiro para cá, os gráficos mostram uma forte desvalorização, com a saca negociada na casa dos R$ 1,2 mil.

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(Foto: Davilym Dourado/Ed. Globo)

 

O motivo são as incertezas com o consumo de café, especialmente no leste europeu. Rússia e Ucrânia, inclusive, estão entre os grandes consumidores da bebida no mundo. Por ano, são mais de 5,3 milhões de sacas, o equivalente a 4% do consumo global.

Além disso, os fundos de investimento, que tinham contratos comprados de café na Bolsa, em Nova York – onde é negociado o café arábica – e Londres – onde é negociado o café robusta – decidiram vender para investir em produtos com tendência de alta, como trigo, milho e soja.

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Os preços vinham em uma escalada por causa de problemas nos países produtores, como o Brasil, que teve adversidades climáticas nas lavouras. Mas, com a continuidade da guerra, a tendência é de que os preços sigam caindo.

Apesar de todo esse cenário, Brasil conseguiu aumentar suas vendas externas de café. O que deve acontecer agora é a pressão da colheita da safra nova sobre os preços. E os exportadores devem enfrentar mais dificuldades para retomar os patamares de vendas externas de antes da pandemia.

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Source: Rural

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