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Confira os destaques desta sexta-feira (17/3)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Preços de trigo, milho e soja caem

Os contratos futuros de grãos e soja dos Estados Unidos caíram nesta sexta-feira (18/03), com traders monitorando os esforços diplomáticos para acabar com a invasão da Ucrânia pela Rússia e avaliando interrupções contínuas nas exportações de safras pelo Mar Negro. Na bolsa de Chicago, o milho fechou em queda de 12,75 centavos, a 7,4175 dólares por bushel. O trigo recuou 34,25 centavos, para 10,6375 dólares por bushel, enquanto a soja caiu 0,50 centavo, para encerrar a 16,68 dólares por bushel.

Trigo (Foto: Divulgação)

Verão termina com chuva

A previsão do tempo para as próximas semanas é de chuva pelo Brasil ao menos pelos próximos 45 dias. De acordo com a Rural Clima, seja de forma mais regular ou irregular, a depender da região, deve chover sempre, no período. O verão termina no domingo debaixo de chuva em várias partes do país e os modelos sinalizam chuvas mais regulares durante o início do outono no Sul, incluindo os três estados, além do Paraguai, Argentina e sul do Mato Grosso do Sul. "Isso manterá condições boas ao desenvolvimento das lavouras de segunda safra, algodão, feijão e outras", afirma Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima.

A passagem do verão para o outono vai manter as condições de muita chuva espalhada por todo país (Foto: Getty Images)

Argentina pode viver 3º La Niña

Agricultores da Argentina podem ser atingidos por um terceiro fenômeno climático La Niña consecutivo, disse a Bolsa de Comércio de Rosário, o que marcaria um golpe potencial para a próxima temporada de 2022/23 ao país produtor de grãos. O padrão climático, que já interrompeu duas temporadas consecutivas, geralmente traz menos chuvas nas principais regiões agrícolas, o que pode prejudicar a produção no maior exportador mundial de soja processada e segundo exportador de milho. O padrão climático causou perdas significativas de soja e milho nas safras 2020/21 e 2021/22.

Lavoura de milho atingida pela seca (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo)

Redução da taxa de fertilizante importado

Menos de uma semana após o Brasil lançar um plano de incentivo à produção de fertilizantes, com metas ambiciosas para reduzir a dependência externa, uma decisão do Congresso Nacional diminuiu em dois terços um tributo cobrado no frete do produto importado, frustrando a indústria nacional, disse a associação de produtores Sinprifert nesta sexta-feira (18/03). O Sinprifert já havia alertado sobre o risco da redução do tributo federal, que acabou sendo confirmado, e deverá ser mais um desafio para a produção nacional de fertilizante, uma vez que em alguns Estados o adubo importado ainda tem isenção do imposto estadual ICMS, o que não acontece com o nacional.

O Sinprifert já havia alertado sobre o risco da redução do tributo federal (Foto: Reprodução/Getty Images)

 

Preço do algodão sobe

O preço do algodão subiu nos últimos dias, com os agentes do mercado observando, principalmente, os rumos da guerra entre Rússia e Ucrânia e o mercado de petróleo, e as incertezas em relação à atividades econômica. A valorização da pluma tem ocorrido no mercado internacional e também nas cotações internas. Entre os dias 10 e 17 de março, o contrato de algodão para maio de 2022 na Bolsa de Nova York subiu 4,28%, passando de US$ 1,16 para US$ 1,21 por libra-peso, informa o boletim de inteligência de mercado da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nesta sexta-feira (18/3).

Preço do algodão aumentou nos últimos dias. Mercado acompanha preços do petróleo (Foto: Sistema CNA)

JBS produzirá fertilizantes

A JBS confirmou nesta sexta-feira (18/3), em nota, que deu início à produção 100% nacional de fertilizantes. Para atuar no segmento, a divisão de Novos Negócios da JBS criou a Campo Forte Fertilizantes, que já começou a operar uma fábrica no município de Guaiçara (SP). A unidade, que terá capacidade para fabricar 150 mil toneladas por ano, teve investimentos de R$ 134 milhões. "Com esse novo braço, a companhia avança nos esforços de zerar seu balanço líquido de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2040", disse a empresa em nota. A operação atenderá tanto empresas (B2B) como os consumidores finais (B2C), com uma proposta de venda consultiva e técnica, apoiada por análises laboratoriais e suporte na tomada de decisão de compra.

JBS anunciou investimento de R$ 134 milhões para produzir fertilzaantes (Foto: Divulgação/JBS)

 

China deve importar 100 milhões de toneladas de soja

 

As importações de soja pela China devem alcançar o recorde de 100 milhões de toneladas na temporada 2022/23, estimou nesta quinta-feira (17/3) o Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS, na sigla em inglês) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) em Pequim. O volume projetado é equivalente a quase toda a safra brasileira na temporada atual (2021/2022), estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 122,76 milhões de toneladas do grão. Além das importações em níveis elevados, a China planeja aumentar sua área plantada com soja.

Além de manter importações em níveis elevados, China planeja aumentar sua própria produção (Foto: Reuters)

Conheça 9 outros tipos de feijão ricos em nutrientes

Arroz com feijão, feijoada e feijão tropeiro são apenas alguns dos pratos que mostram como o grão é uma das bases da culinária brasileira. A paixão pelo feijão também gera uma variedade de gostos em diferentes regiões do país. Entre os mais populares e conhecidos estão o feijão carioca, o feijão vermelho e o fradinho. Mas há outras variedades com cores e sabores diferentes. Feijão rajado, azuki, fradinho, preto, branco são variedades consumidas no Brasil e outras partes do mundo, com sabores diferentes.

Feijão ocupa o segundo lugar na lista de alimentos com o maior consumo diário (Foto: Ibrafe)

Preço da mandioca bate recorde

O aumento no custo de produção e o clima afetaram o preço da mandioca, associado uma série de outros fatores. De acordo com o Cepa, entre 7 e 11 de março, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 750,58 (R$ 1,3054 por grama de amido), recorde da série histórica da entidade. A menor disponibilidade de lavouras com mais de 15 meses e a retração dos produtores por conta da produtividade e do teor de amido baixos continuam determinantes para a tomada de decisão pela colheita. De acordo com o IBGE, a produtividade da safra 2021/2022 para mandioca de mesa e para a indústria é prevista em 14,4 toneladas por hectare no média no País, uma queda de 3,7% em relação à safra anterior.

 (Foto: Divulgação)

 
Source: Rural

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