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Confira os destaques desta terça-feira (15/3)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Preço do trigo sobe

Os preços do trigo tiveram forte alta, nesta terça-feira (15/3) na Bolsa de Chicago, com os contratos fechando acima dos US$ 11 o bushel nos prazos mais curtos, em um dia de altas acima de US$ 0,50. Já a soja caiu na bolsa americana, referência para os preços internacionais de grãos. O milho teve alta nos contratos de prazo mais curto e que nos vencimentos mais para o final do ano. O contrato de trigo para maio fechou cotado a US$ 11,54 o bushel, alta de US$ 0,58. Para julho deste ano, o grão foi cotado a US$ 11,27, alta de US$ 0,57. A soja encerrou o dia com quedas de US$ 0,11 nos contratos de maio e julho, que ajustaram para US$ 16,58 e US$ 16,35, respectivamente.

Trigo plantação (Foto: Reuters)

Regras da Cédula de Produto Rural

O governo assinou, nesta terça-feira (15/3), um decreto que muda regras da Cédula de Produto Rural (CPR). A medida atualiza regras de assinatura eletrônica para as averbações e os registros de garantias dos títulos, além de estender de 10 para 20 dias o prazo para os depósitos de garantia, regra que vale até dezembro de 2023. A CPR é um título que formaliza uma operação pela qual o produtor se compromete a entregar parte da colheita futura. Geralmente, é utilizado em operações de barter, em que é feita a troca de produtos por insumos, com o objetivo de facilitar a comercialização.

Cédula de Produto Rural é utilizada para operações em que o produtor compromete a colheita futura (Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini)

Oferta de fertilizantes 

A dependência norte-americana de fertilizantes importados é menor do que a brasileira em nitrogênio e fosfato e maior em potássio, segundo o professor Gary Schnitkey, do Farmdoc da Universidade de Illinois, um grupo de economistas agrícolas do Meio-Oeste dos Estados Unidos. No caso do nitrogênio, os EUA importam 12,5% do que consomem, e o Brasil, 95%. Para o fosfato, o volume importado pelos EUA é de 9% do consumo, enquanto no Brasil chega a 75%. Já para o potássio, os EUA importam 93% do que consomem, e o Brasil, 91%. Quanto ao potássio, o Canadá é o maior fornecedor tanto dos EUA quanto do Brasil, e Schnitkey sinalizou que há limites sobre como o país pode aumentar ou redirecionar a sua oferta. O Ministério da Agricultura vem negociando aumentar as importações do Canadá.

Agricultura fertilizantes (Foto: Thinkstock)

Canadá sinaliza fornecer mais potássio ao Brasil 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse, nesta terça-feira (15/3), ter recebido a sinalização de um maior fornecimento de potássio por parte do Canadá. Em missão ao país, ela se reuniu com representantes de empresas do setor para discutir o suprimento do nutriente em função da saída da Rússia e de Belarus. Pelas redes sociais, a ministra informou que a Canpotex, que exporta potássio por meio de duas mineradoras, tem a intenção de aumentar o volume para a além dos 4 milhões de toneladas por ano. Na segunda-feira (14/3), Tereza Cristina se reuniu com diversos fornecedores de fertilizantes canadenses, como parte de sua agenda ao país.

 (Foto: Ministério da Agricultura)

Aumento do crédito rural

No cenário de alta dos preços de alimentos com a guerra na Ucrânia, o governo vai aumentar o espaço no Orçamento para os subsídios destinados às operações de crédito agrícola. É uma tentativa de evitar problemas no plantio da safra que possam reduzir a produção nacional e ampliar os riscos de inflação. O acerto negociado com o Ministério da Economia foi de uma liberação de mais R$ 868 milhões para subsidiar linhas de financiamento do atual Plano Safra. Também será liberado um crédito extraordinário de R$ 1,2 bilhão para os agricultores dos Estados afetados pela seca no sul do País conseguirem pagar as parcelas dos empréstimos.

Lavoura de soja em Cruz Alta (RS) (Foto: REUTERS/Inaê Riveras)

Segundo ano seguido de queda no abate

Os produtores brasileiros abateram 27,54 milhões de cabeças de bovinos em 2021, um recuo de 7,8% em relação ao ano anterior, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta terça-feira (15/03), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O único mês com aumento no volume abatido em relação ao mesmo período do ano anterior foi dezembro, 39,89 mil animais a mais, enquanto a queda mais intensa foi registrada em setembro, 650,79 mil cabeças a menos, em virtude do início do embargo às exportações brasileiras por conta dos casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina, em Mato Grosso e em Minas Gerais, ressaltou o IBGE.

 (Foto: Getty Images)

Recorde no abate de frangos em 2021

O abate de cabeças de frango no Brasil atingiu 6,18 bilhões em 2021. O volume significa alta de 2,8% ou 169,87 milhões de cabeças a mais na comparação com o ano anterior. Com esse desempenho, o país registrou recorde da série histórica da Pesquisa Trimestral do Abate, que começou em 1997, e foi divulgada hoje (15/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, com o avanço de 7,3%, o ano de 2021 marcou recorde no abate de 52,97 milhões de cabeças de suínos, ou mais 3,61 milhões, na comparação com 2020. Um dos fatores que influenciou o resultado de bovinos foi a restrição imposta pelo mercado da China, o principal importador de carne bovina brasileira, respondendo por mais de 50% da exportação nacional.

Enquanto o abate bovino apresentou queda em 2021, a produção de aves teve aumento no seu volume (Foto: Ricardo Padue/Ed. Globo)

 

 
Source: Rural

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