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O ataque da Rússia à Ucrânia, iniciado na madrugada desta quinta-feira (pelo horário de Brasília) ditou o ritmo do mercado internacional de commodities agrícolas, à medida que a escalada de tensão entre os dois países aumenta as incertezas em relação ao quadro de oferta e demanda. Milho e o trigo, na Bolsa de Chicago, encerraram o dia com fortes altas, dando sequência a um movimento iniciado ainda na sessão da madrugada.

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Na bolsa de Chicago, dia foi tenso nos mercados agrícolas diante do conflito entre Rússia e Ucrânia (Foto: Thinkstock)

 

Russia e Ucrânia respondem juntos, por 29% das exportações mundiais de trigo e por 19% dos embarques globais de milho. À medida que o conflito avançava e a ofensiva russa era condenada por líderes mundiais, a incerteza era acompanhada pelo mercado internacional. A Ucrânia anunciou a interrupção das atividades em seus portos na região do Mar de Azov.

O preço internacional do petróleo chegou a superar a barreira dos US$ 100 o barril. Em meio a este cenário, o trigo para maio subiu 50 cents e fechou na máxima do dia, cotado a US$ 9,34. O contrato para julho teve alta de 46 cents e encerrou o dia a US$ 9,25 por bushel, em uma sessão em que chegou a ser cotado a US$ 9,28 na máxima do dia.

No milho, o vencimento de maio de 2022 subiu 9 cents e ajustou para US$ 6,90 o bushel, em um dia que chegou a ser negociado a US$ 7,16. O contrato para julho de 2022 subiu 4 cents e fechou a US$ 6,78. 

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A exceção foi a soja. Depois de acompanharem milho e trigo na primeira parte do dia, os contratos do grão devolveram os ganhos e acabaram fechando em queda, em um dia que chegaram a superar os US$ 17 o bushel. O vencimento de maio encerrou o dia cotado a US$ 16,54, queda de 17 cents. O contrato para julho de 2022 ajustou para US$ 16,36 o bushel, baixa de 23 cents.

Nesta quinta-feira (24/2), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou que o país deve plantar 88 milhões de acres (35,61 milhões de hectares) na safra 2022/2023, aumento de 0,9%. Para o milho, o USDA projeta área de 92 milhões de acres (37,23 milhões de hectares) na safra 2022/23, redução de 1,5% (1,4 milhão de acres) ante a temporada 2021/22.
Source: Rural

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