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Confira os destaques desta sexta-feira (14/2)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Safra da soja

A quebra de safra na América do Sul segue dando suporte ao preço da soja. No Brasil, à medida que a colheita da safra 2021/2022 avança e as perdas nas lavouras vão se consolidando, as cotações seguem com tendência de alta no mercado nacional. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base no Porto de Paranaguá (PR), acumula valorização de 6,27% até a última sexta-feira (11/2), quando fechou a R$ 195,85 a saca de 60 quilos.

À medida que a colheita avança e as perdas ficam mais evidentes, preço da soja se mantem elevado no mercado (Foto: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

Dólar

O dólar devolveu ganhos iniciais e caía contra o real nesta segunda-feira (14/02), refletindo a percepção de ambiente doméstico atraente, enquanto investidores de todo o mundo freavam ligeiramente sua fuga para a segurança conforme avaliavam a perspectiva de possível ataque russo à Ucrânia. A Rússia tem mais de 100 mil soldados concentrados na fronteira com a Ucrânia, e Washington tem dito repetidamente que uma invasão é iminente. Na sexta-feira passada, embora tenha fechado com variação positiva de 0,07%, a 5,2428 reais, o dólar registrou seu quinto declínio semanal consecutivo.

Cédulas de 50 reais e de 10, 20 e 50 dólares (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Exportações do agronegócio

As exportações do agronegócio do Brasil atingiram 8,82 bilhões de dólares em janeiro, valor recorde para o primeiro mês do ano, com destaque para os produtos da indústria de soja, carnes, trigo e café, informou o Ministério da Agricultura no final de semana. A receita com as exportações teve aumento de 57,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A exportação de carnes somou 1,61 bilhão de dólares em janeiro de 2022 (+39,8%), valor recorde para estes meses em toda a série histórica.

Café colhido em SP (Foto: REUTERS/Nacho Doce)

Brasil e Rússia

O presidente Jair Bolsonaro viajou, no fim da tarde desta segunda-feira (14/02), para a Rússia, após convite do mandatário russo, Vladimir Putin. O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, participarão da viagem. Entre os principais assuntos a serem tratados na viagem está a compra de fertilizantes russos por parte do Brasil. Também devem ser discutidas as relações político-econômicas e comerciais entre as duas nações, que são integrantes do Brics, grupo de países que reúne China, África do Sul e Índia.

À esquerda, o chefe de Estado russo Vladimir Putin e, à direita, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Selic

O mercado elevou a perspectiva para a taxa básica de juros ao final deste ano, depois de o Banco Central ter deixado em aberto o rumo da Selic e em meio à pressão inflacionária, ao mesmo tempo em que voltou a aumentar a projeção para a alta dos preços. O BC elevou a Selic em 1,5 ponto percentual pela terceira vez consecutiva no início do mês, a 10,75% ao ano, indicando uma redução no ritmo de ajuste na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em março.

Sede do Banco Central em Brasília, no Distrito Federal (Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr.)

Colheita de soja

O levantamento realizado pela consultoria AgRural constatou que 24% da área cultivada com soja na safra 2021/2022 estava colhida até a última quinta-feira (10/2), ante 16% da semana anterior e 9% de igual período do ano passado. Os analistas da AgRural observam que devido às chuvas ainda muito frequentes, em Mato Grosso a colheita tem avançado nos intervalos, com o produtor apressando-se para tirar a soja do campo antes que ocorram maiores problemas de qualidade.

Colheita da soja avança em safra atingida por condições climáticas adversas em várias regiões produtoras do país (Foto: REUTERS/Dane Rhys)

Índice de preços de alimentos

O índice de preços de alimentos da Ceagesp referente a janeiro fechou em alta de 2,72%, informou a estatal, em nota, impulsionado principalmente pelo avanço no preço das hortaliças, que sofreram no mês passado com sol forte e excesso de chuvas. Neste setor, os principais aumentos ocorreram com coentro (189%), alface crespa (93,2%), rabanete (77,1%), rúcula (69,6%) e com as alfaces hidropônicas, que ficaram 62,6% mais caras. As principais quedas ocorreram nos preços do figo (-33,4%), da carambola (-29%), do abacate geada (-27,3%), do mamão formosa (-26,4%) e da uva niagara (-26,3%).

ceagesp (Foto: Divulgação)

 

 

Demanda 

A OMC havia pensado em outubro que a demanda por bens desaceleraria no início de 2022. No entanto, isso foi antes de a variante Ômicron do coronavírus levar a restrições à atividade, incluindo o adiamento da reunião ministerial da OMC. O economista-chefe do órgão, Robert Koopman, disse que os consumidores continuaram a direcionar os gastos para bens em vez de serviços, já que não podiam ou preferiram não jantar fora e viajar nas férias.

Porto de carga em Nova York (Foto: REUTERS/Brendan McDermid/File Photo)

Glifosato

Menos de um ano após ter enfrentado problemas em uma de suas unidades de produção de glifosato no Sul do EUA, atingida pela passagem do furacão Ida, a Bayer anunciou no último dia 11/02 que um problema mecânico em um fornecedor-chave de matéria-prima para fabricação de glifosato deve reduzir substancialmente o ritmo de produção do herbicida nos próximos três meses. A empresa destaca que “o mercado de produtos químicos agrícolas em todo o mundo está vivenciando um cenário historicamente desafiador devido à complexidade nos fluxos comerciais globais, à pandemia e aos eventos climáticos extremos".

Escassez de glifosato no mercado levou a uma alta de mais de 300% nos preços ao produtor, afirma CNA (Foto: REUTERS/Mike Blake)

 

 
Source: Rural

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