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O preço da soja mantêm a tendência de alta, sustentado, principalmente, pelos efeitos negativos do clima na América do Sul, que tem levado a sucessivas revisões de estimativas de produção. Nesta segunda-feira (31/1), os principais contratos do grão na bolsa de Chicago abriram o dia em forte alta, com as cotações se aproximando dos US$ 15 por bushel no início desta manhã.

Colheita de soja. Clima atingiu a safra brasileira e tem sido um fator de sustentação dos preços (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

A produção de soja do Brasil vem sofrendo com a seca que atinge a região sul do Brasil, situação verificada também na Argentina. Já nas áreas mais ao centro e norte do território brasileiro, a difuldade tem sido o excesso de chuva, que afetou lavouras de soja, especilamente, no estado de Mato Grosso, maior produtor nacional.

Em meio a este cenário, indicadores no Brasil tem reforçado a situação de preço em alta. A referência medida pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base no corredor de exportação de Paranaguá (PR) acumula alta de 6,65% até a última sexta-feira (28/1), quando fechou a R$ 183,80 a saca de 60 quilos. Na última quarta-feira (26/1), o valor chegou a atingir o novo recorde da série histórica, chegando a R$ 184,22.

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Em nota divulgada nesta segunda-feira (31/1), os pesquisadores destacam que a demanda está maior que a oferta no mercado interno, levando a uma sustentação de preços. A entrada da safra nova está lenta, em meio a dúvidas em relação ao rendimento das lavouras.

"indústrias domésticas e compradores internacionais estiveram mais ativos nas aquisições da soja brasileira nos últimos dias. Porém, as compras foram limitadas pela baixa oferta. Isso porque a entrada vagarosa da safra e as incertezas quanto ao rendimento têm deixado sojicultores reticentes nas comercializações de grandes volumes", diz o Cepea.
Source: Rural

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