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Após registrar a morte de cerca de 400 mil galinhas poedeiras em razão da forte onda de calor e déficit hídrico no Uruguai, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do país incluiu o setor avícola na declaração de Emergência Agrícola. De acordo com o governo uruguaio, os avicultores afetados poderão contar com ajuda financeira que já era concedida para pecuaristas de corte e de leite e apicultores. A zona em Emergência Agrícola no país abrange 16 departamentos e cerca de 10 milhões de hectares afetados pela falta de chuva.

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Apesar da morte em massa de galinhas, país não deve importar animais do Brasil (Foto: Fernando Martinho/Ed. Globo)

 

 

A Emergência Climática Avícola foi decretada para os próximos 90 dias em todo território nacional, após perdas significativas de produção, segundo o Ministério da Agricultura uruguaio. De acordo com reportagem do jornal uruguaio El Pais, apesar das mortes registradas na avicultura, não há possibilidades de desabastecimento dos mercados nem aumento nos preços.

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Em entrevista ao jornal, o presidente da Câmara Uruguaia de Produtores de Aves (Cupra), Domingo Estéves, afirmou que as perdas estão sendo quantificadas, mas esclareceu que apesar de estarem acima da média, não foram alarmantes. “Não foi tão grande quanto poderia ser. Não haverá necessidade de importar frangos do Brasil”.

“Os serviços técnicos do Ministério têm estado em contato permanente com os produtores de aves e as perdas continuam a ser contabilizadas. Da mesma forma, em conjunto com o setor privado, são avaliadas possíveis medidas e instrumentos de apoio”, disse, em nota, o Ministério.

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Source: Rural

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