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Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

 

 

 

• Recursos até abril

Em esclarecimento à informação de descontinuidade do monitoramento do Cerrado, o INPE afirmou que há verba para manter as atividades até abril deste ano. No entanto, a instituição explicou que está “buscando recursos” para garantir o acompanhamento do bioma.

 

• 17 milhões

Uma rede de pesquisadores estimou que quase 17 milhões de animais vertebrados, entre cobras, pássaros, tatus, jacarés, macacos, entre outros, morreram imediatamente nas queimadas de 2020 no Pantanal. Segundo os cientistas, o número pode ter sido subestimado porque não inclui animais que foram enterrados e que morreram depois em consequência de ferimentos, fome, mudança de habitat e aumento de predação. Os incêndios afetaram 26% do bioma, após uma seca extrema nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
 

Fogo no Pantanal (Foto: José Medeiros/Editora Globo)

 

• Reivindicações

A ministra da agricultura, Tereza Cristina, recebeu representantes do sindicato nacional dos auditores fiscais agropecuários para ouvir as reivindicações da categoria após a paralisação parcial das atividades não essenciais do setor. Em operação padrão desde o último dia 28 após terem sido excluídos do orçamento federal de 2022, os servidores reivindicam a contratação de novos profissionais e a reestruturação da carreira.
 

Fiscalização agropecuária (Foto: Mapa/Divulgação)

 

• 40 graus no RS

Uma onda de calor está localizada sobre o Rio Grande do Sul, provocando temperaturas cada vez mais elevadas. Ao longo dos próximos dias, a tendência é que os termômetros ultrapassem 40º C, o que, segundo a Climatempo, é normal para esta época do ano. As chuvas seguem extremamente irregulares e abaixo da normalidade, agravando o quadro da estiagem no estado.

Lavoura de soja impactada pela seca em Júlio de Castilho, município que concentra a segunda maior produção de soja do Rio Grande do Sul (Foto: Mateus dos Santos Gomes/Emater-RS)

 

 

• Seguro Rural

De acordo com o Ministério da Agricultura, o valor segurado pelos produtores rurais do país alcançou o recorde de R$ 68,3 bilhões no ano passado, um aumento de aproximadamente 49,1%. Com a seca e as enchentes, produtores de milho veem necessidade "urgente" de expansão do seguro rural para o cereal. De acordo com a Abramilho, o milho conta com apenas 10-15% de sua área segurada no Brasil.
 

Seguro rural (Foto: iStock/Mapa)

 

• Soja abaixo das expectativas

A safra de soja do Brasil neste ano ficará abaixo das expectativas, de acordo com Abiove, que reduziu a projeção de colheita em 4,8 milhões de toneladas devido a problemas climáticos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou estimativas reduzidas para Argentina e Paraguai, além do Brasil. O departamento também afirmou que a safra de soja dos Estados Unidos colhida em 2021 foi a maior já registrada.
 

Em 2022, o Brasil deve colher o maior volume de soja da sua história (Foto: Editora Globo)

 

• Carne mais cara

A seca na região Sul deve prolongar os repasses dos preços mais altos da carne ao consumidor, já que a primeira safra de milho ficou menor e a demanda por grãos está aquecida, resultando em preços elevados ao longo da cadeia e margens mais apertadas. O cenário deve melhorar somente no segundo semestre, com a colheita da "safrinha". A Conab espera uma forte recuperação na colheita total, com alta de quase 30% ante 2021.
 

Carne bovina (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

 

• Dólar em alta

O dólar subia moderadamente contra o real nos primeiros negócios desta quarta-feira (12/01), com todas as expectativas girando em torno de dados norte-americanos de inflação, que podem reforçar apostas em aumentos antecipados de juros nos Estados Unidos. Economistas projetam que o índice de preços ao consumidor estadunidense tenha avanço anual de 7% em dezembro.

Notas de dólares (Foto: Reuters//Yuriko Nakao)

 
Source: Rural

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