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Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, a indústria de carne tem pedido ao governo federal a edição de uma nova portaria atualizando as normas de prevenção contra o coronavírus. Um dos mais atingidos pela pandemia em 2020, o setor ainda segue as regras estabelecidas em março do ano passado pelos Ministérios da Agricultura, Economia e Saúde. Nas esferas municipais e estaduais, contudo, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa as cadeias produtivas de aves e suínos, afirma que já há flexibilizações.

Frigorífico de carne de frango (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

 

“As medidas que foram eleitas pelo governo como essenciais através da Portaria Interministerial nº 19 continuam em vigor, mas em alguns estados há regulamentações locais que já estão autorizando uma flexibilização, especialmente no caso do transporte”, destaca o presidente da entidade, Ricardo Santin. Segundo ele, “não há sentido” a exigência de distanciamento no transporte de funcionários dos frigoríficos se os trabalhadores já enfrentam aglomerações no transporte público.

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“No ônibus do dia a dia, o cara vai lá, fica em pé com um monte de gente, e no frigorífico tem que ter um banco vazio do lado de cada um”, critica Santin, ao ressaltar que o pedido de atualização das normas em vigor visa “manter a saúde dos trabalhadores, mas sem ter dois pesos e duas medidas”.

“As pessoas estão se protegendo no seu transporte público normal, usando máscara, fazendo a desinfecção das mãos, lavando mãos e usando álcool em gel e conseguindo ter um fluxo normal para o seu trabalho. Então não há sentido de ter uma legislação específica para algo que já se provou efetivo quando teve, mas que hoje está continuando efetivo nos demais setores”, avalia Santin.

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Source: Rural

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