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Alimentos ricos em proteínas, fibras, vitaminas e aminoácidos, cultivados há milhares de anos e consumidos em diversas partes do mundo, de diversas formas. São os chamados pulses, como são conhecidas as leguminosas secas. O termo pulse, que identifica esses alimentos, vem o latim Puls, que quer dizer algo como "sopa grossa". Assim, esse grupo de alimentos se caracteriza, basicamente, por forma um caldo mais grosso quando cozidos.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), esses alimentos podem ser consumidos das mais variadas formas: desde uma salada, passando por cozidos e ensolados até como ingredientes de produtos processados de base vegetal, os chamados plant-based. Ainda segundo o instituto, os pulses, pela sua composição nutricional, podem ser parte da dieta vegetariana e vegana, nas quais não se consome produto de origem animal. Conheça alguns dos principais, de acordo com informações do Ibrafe.

Lentilha

Lentilha (Foto: Ibrafe)

 

Ela ganha mais destaque nas festas de fim de ano, quando está associada à sorte, mas pode ser feita a qualquer momento. A lentilha é rica em proteínas, fibras, tem baixo índice glicêmico, além de vitaminas do complexo B, ferro, potássio e magnésio. Segundo o Ibrafe, o grão também requer menos água em seu processo de cozimento.

Aparece, de forma mais comum, nas cores verde, rosa e marrom. E pode ser utilizada em diversas preparações doces ou salgadas, como saladas ou sopas. Uma das mais conhecidas formas de consumo é cozinha com costelinha, linguiça ou outras carnes, prato semelhante a uma feijoadas, que pode ser servido com arroz.

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Grão-de-bico

Grão-de-bico (Foto: Ibrafe)

 

De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses, o grão-de-bico é conhecido também como grão da felicidade. O motivo? possui um aminoácido que é essencial para a produção da serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar. É fonte de zinco, manganês, potássio, cálcio, magnésio e ácido fólico.

Produzido no Brasil, pode ser encontrado nos supermercado e também em feiras. Uma das forma mais consumidas é cozido, em processo semelhante ao do feijão. Mas o grão entra em preparações salgadas e doces. E a farinha de grão-de-bico pode ser usada em preparações como bolos, pães e quiches.

Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), o grão-de-bico é a terceira leguminosa do mundo, com o continente asiático sendo o mais importante produtor e consumidor. Os dois principais tipos conhecidos são desi e kabuli. No Brasil, informa o Mapa, o cultivo vem crescendo. Entre 2013 e 2016, a área plantada passou de 26 para 460 hectares. Em 2019, o cultivo chegou a 9 mil hectares. Neste ano, a cultira foi incluída no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), que define os períodos ideiais de cultivo. 

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Ervilha

Ervilha (Foto: Ibrafe)

 

Secas ou frescas, as ervilhas aparecem em diversas preparações: sopas, purês, cremes, ensopados ou saladas. Na culinária francesa, por exemplo, é a estrela do clássico petit poir a francaise. Aqu ino Brasil, ela pode aparecer até no cachorro-quente, o hot dog completão. De acordo com o Ibrafe, ervilha é rica em fibras que ajudam, entre outras coisas, a regular o funcionamento do intestino. Também possui vitaminas do complexo B e potássio.

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Feijão

feijão-carioca (Foto: Ibrafe)

 

No Brasil, o mais popular e conhecido. A produção e o consumo de feijão no Brasil, nas suas diversas variedades, gira em torno de 3,4 milhões de toneladas, de acordo com dados do Ibrafe. Segundo o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), existem aproximadamente 40 tipos de Feijão que podem ser encontrados no Brasil.  O mais consumido é o carioca, cultivado em metade da área plantada com lavouras do grão no país. Mas outras variedades entram no cardápio e nas dietas em diversas regiões.

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No Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e parte do Paraná, por exemplo, o que mais acompanha o arroz é o feijão preto, que vai também na feijoada.  O Feijão caupi ou feijão-de-corda é o mais aceito na Região Norte e na Nordeste e, mais recentemente, vem sendo exportado. Assim como feijão mungo, o que dá origem ao tradicional moyashi, o broto de feijão usado na culinária oriental.
Source: Rural

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