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Os Estados Unidos não pretendem suspender importações de carne bovina do Brasil, em função dos casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB, conhecida como Mal da Vaca Louca, detectados em dois estados brasileiros. Foi o que disse o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, de acordo com o divulgado pelo site Politico.

"Até este momento, não há base ou razão científica", disse Vilsack, de acordo com a coluna Weekly Agriculture, no site americano. De acordo com a publicação, Vilsack acredita que "há um mal-entendido sobre a extensão dos problemas no Brasil" e que "há uma crença de que é algo um pouco mais sério que o que, de fato, é."

Diante dos casos atípicos de mal da vaca louca no Brasil, pecuaristas dos Estados Unidos pressionaram o governo a suspender importações de carne bovina brasileira (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)

 

Em novembro, a Associação de Produtores de Carne dos Estados Unidos (NCBA) pediu a proibição da entrada do produto brasileiro no mercado norte-americano, após registros de casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como "doença da vaca louca", no Brasil.

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A solicitação do embargo seguiu uma suspensão efetivada pela China, devido ao problema sanitário, o que fez as exportações brasileiras caírem praticamente pela metade em outubro e novembro, segundo dados da associação Abiec.

Com o embargo chinês, agora os EUA aparecem como os principais importadores de carne bovina do Brasil, tendo abocanhado fatia de 17,3% em novembro, de um total de 100 mil toneladas, segundo dados da Abiec.

*Com informações da Reuters
Source: Rural

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