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Em meio à demora da China para responder às justificiativas enviadas pelo Brasil sobre os dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) notificados em setembro deste ano, a arroba bovina tem registrado uma desvalorização mais acentuada do que a carne negociada no atacado.

Exportações para a China estão suspensas desde o dia 4 de setembro (Foto: GCom/Divulgação)

 

 

Segundo indicador Cepea/B3, o animal pronto para a bate acumula desvalorização de 9,88% no mês. Já o dianteiro com osso negociado no atacado paulista registra queda de 12,4%, com preço médio de R$ 14,10 o quilo, segundo acompanhamento feito pelo Instituto de Economia Agrícola do Estado (IEA).

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"No caso do boi gordo, as cotações têm sido pressionadas pelo afastamento de grande parte dos compradores. Esses agentes evitam adquirir grandes lotes de animais, diante da manutenção da suspensão dos envios de carne à China, o maior destino internacional da proteína brasileira", explica o Cepea em nota. 

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Ainde de acordo com o Centro de Estudos, a oferta de animais de confinamento tem crescido, o que reforça o movimento de queda nos preços da arroba. "Ressalta-se que esse cenário vem reduzindo as margens de pecuaristas, sobretudo os que utilizam o sistema de confinamento, que apresenta custos bastante elevados", completa a instituição.
Source: Rural

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