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O Ministério da Agricultura publicou, na quarta-feira (20/10), as portarias de números 481 a 488, referentes ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para o cultivo da cevada de sequeiro e irrigada. Além de indicar os melhores estados para a utilização de uma das técnicas, o documento também tem como objetivo reduzr os riscos climáticos para os produtores. Seguir as regras do Zarc é condição também para acesso ao Proagro e à Subvenção do Seguro Rural.

Levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos, o Zarc indica o cultivo de sequeiro nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; já em sistema irrigado recomendado para Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Seguir o Zoneamento de risco climático é condição para acesso ao seguro rural (Foto: Jean-David/CCommons)

 

A produção de cevada com finalidade cervejeira é influenciada por aspectos de clima, características genéticas da cultivar e práticas de manejo. De acordo com o Ministério, o modelo de análise foi agrometeorológico, que leva em consideração elementos como temperatura, chuva, umidade relativa do ar, água disponível nos solos, demanda hídrica das culturas e disposição geográfica (altitude, latitude e longitude).

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Nos estudos, foram avaliados como riscos no sistema em sequeiro a incidência de geada no decêndio do espigamento e a deficiência hídrica conforme o tipo de solo. Por sua vez, o modelo irrigado recebe os destaques de cuidado com os contornos da estação de crescimento da cultura, caracterizada por ausência ou pouca chuva, não desconsiderando o risco de geadas.

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Source: Rural

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