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Sempre interessada e participativa, nas redes sociais e na vida presencial, a produtora rural Sônia Bonato circula entre grupos de Whatsapp, eventos do agronegócio e cooperativas, sempre pensando em melhorar a forma de plantar, colher e preservar na propriedade em Ipameri (GO). No entanto, olhando para a própria performance como gestora, ela ainda via algumas lacunas. 

"Eu fico sempre atenta às oportunidades de ser melhor, mas sempre com foco na produção, e não na forma como eu assumo a liderança na gestão. E essa parte é importante para homem e mulher, aprender a lidar com funcionários, ter organização, aprender a se comunicar dentro, mas também fora da porteira", ela conta. 

Diante da necessidade de Sônia e tantas outras mulheres do agro no Brasil, a multinacional Bayer propõe a Jornada do Conhecimento, um programa de capacitação em questões como autoconhecimento, comunicação eficaz, inteligência emocional, liderança por propósito, mediação de conflitos, marca pessoal e organização e produtividade.

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Ao todo, 37 mulheres de diferentes faixas etárias e regiões do Brasil participam da Jornada do Conhecimento, fomentada pela Bayer. Na foto, uma mulher de costas, vestindo camisa xadrez e calça jeans, olha em direção a uma colheitadeira em funcionamento  (Foto: Thinkstock)

 

"São coisas que a gente não aprende em um curso técnico, mas fazem a diferença no dia a dia da gestão de um líder", comenta Francila Calica, gerente de Relações Institucionais da Bayer e uma das líderes do Conexão Mulheres no Agro, estratégia que tem a finalidade de valorizar e capacitar do público feminino e que inclui a Jornada e também o Prêmio Mulheres do Agro.

Ainda em formato piloto, a Jornada do Conhecimento está sendo trilhada por 37 mulheres das maiores regiões produtoras do país, incluindo Goiás, onde fica Sônia Bonato. "Estamos no segundo módulo, sobre sustentabilidade, preservação, mas de fora para dentro. Meu produto vai para a Europa e a gente entende como os países fazem as análises dos produtos, a importância de aplicar tudo certinho. É importante aprender sobre isso e como passar para os funcionários, para todos entenderem e fazerem com conhecimento", ela descreve.

Sônia e as outras participantes não precisaram investir dinheiro nesta capacitação de quatro meses, que já abordou governança corporativa e gestão e ainda deve falar sobre criatividade, inovação, inteligência emocional e marca pessoal. "A produtora vai ter que investir o tempo dela, assistir as aulas, conferir os materiais, fazer o trabalho de conclusão de curso, e depois a gente a incentiva a multiplicar estes conhecimentos", diz Francila. 

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A gerente da Bayer explica que, nesta edição, as clientes foram selecionadas com base em alguns quesitos discutidos, inclusive, com o time de campo, que atende pessoalmente estas produtoras. Para o semestre que vem, Francila explica que está sendo avaliada a possibilidade de ser via inscrição. 

Com o Conexão Mulheres do Agro, a multinacional alemã também visa aumentar a comunicação com o público urbano. Segundo Francila, "a cidade se afastou do campo e quem vai construir esse elo são as mulheres, porque não importa se a mulher é da cidade ou do campo, elas sentem as mesmas dores". 

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Source: Rural

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