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A área plantada de algodão deve totalizar 1,53 milhão de hectares na safra 2021/2022. Embora seja inferior ao período pré-pandemia, representa um crescimento de 12,6% em comparação com o ciclo anterior (1,36 milhão de hectares). A informação é da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que divulgou os primeiros dados relativos ao novo ciclo agrícola, que, segundo a entidade, são um indicativo de reaquecimento do setor.

Segundo o relatório da Abrapa, a safra 19/20 de algodão atingiu a produção de 3 milhões de toneladas (Foto: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

 

Com a recuperação da área plantada, a produção de pluma deverá voltar a subir. Após recuo na temporada 20/21 – estimada em 2,32 milhões de toneladas -, o volume projetado para 2021/2022 é de 2,79 milhões de toneladas, um aumento de 20,3%.

“Infelizmente, durante o planejamento da safra 20/21, os preços internacionais do algodão estavam abaixo de custo e a decisão mais lógica era não plantar, mas, em breve, voltaremos à produção de 3 milhões de toneladas que tivemos na safra 19/20”, avalia o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.

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Devido aos problemas climáticos desde a fase de semadura da safra passada, a produtividade média estimada do ciclo 20/21 foi de 1.708 Kg/hectare, 5,2% inferior à alcançada na temporada 19/20. Os melhores desempenhos foram registrados no Piauí (2048 Kg/ha), Mato Grosso do Sul (1979 kg/ha), Bahia (1938 kg/ha) e Maranhão (1816 kg/ha).

Mas Busato afirma: “Estamos animados com a qualidade da pluma colhida agora e com a retomada da área plantada e da produção na próxima safra". Até o dia 16 de setembro, a colheita tinha chegado a 99% da safra 20/21 e o beneficiamento a 44% do total.

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Source: Rural

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