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Relatório sobre a safra de verão 2021/22 divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) aponta que o Paraná pode produzir 25,5 milhões de toneladas de grãos, volume 9% superior ao do ciclo 2020/21, quando foram colhidas 23,3 milhões de toneladas. A área de plantio está estimada em 6,2 milhões de hectares, 1% maior.

Com as chuvas registradas em alguns pontos do Estado, foi possível semear feijão, milho e soja em um ritmo maior do que no ano passado, quando as condições eram ainda mais adversas. Por outro lado, os trabalhos estão abaixo da média histórica.

“Podemos ter uma safra maior do que em 2020, mas as condições desfavoráveis em parte do Estado podem comprometer o potencial de algumas culturas”, explica o chefe do Deral, Salatiel Turra.

Colheita da safra de soja no Paraná (Foto: Gilson Abreu/AEN)

 

O relatório confirma a estimativa de área recorde para a cultura da soja, de aproximadamente 5,62 milhões de hectares, 1% a mais do que na safra passada. “Se o clima colaborar, a produção pode chegar a 21 milhões de toneladas”, diz o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Além disso, ele destaca que, após mais de 40 anos, prevê-se aumento de semeadura de milho na primavera, com área estimada em 420 mil hectares.

Quanto à safra 20/21, a avaliação do mês mostra perda de potencial em relação à estimativa inicial de trigo. Esperava-se que o Paraná colhesse 3,9 milhões de toneladas – agora a previsão é de 3,53 milhões. Também há reajuste na produção de milho safrinha devido à seca e às geadas, mostrando que o Paraná colherá pouco mais de 5,52 milhões de toneladas, redução de 62,4% em relação à estimativa inicial.

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No caso da soja, até o momento 3% da área estimada em 5,6 milhões de hectares foi plantada, o equivalente a cerca de 186 mil hectares, concentrados nas regiões oeste e sudoeste. O plantio está adiantado na comparação com a safra passada, mas abaixo da média histórica, devido aos fatores climáticos.

Em setembro do ano passado, os produtores de soja receberam, em média, R$ 122 pela saca de 60 kg, enquanto que, na última semana, o valor ficou próximo de R$ 1570, um aumento de 29%. “Neste ano, o produtor está com um comportamento mais conservador com relação à venda. No mesmo período do ano passado, mais de um terço da safra já havia sido comercializada”, explica o economista do Deral Marcelo Garrido.

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Source: Rural

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