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Apenas um dia após o Ministério da Agricultura informar sobre a suspensão das exportações de carne bovina de cinco frigoríficos de Minas Gerais para a Arábia Saudita, a Saudi Food and Drug Authority (SFDA), órgão responsável pela segurança sanitária do país, voltou a incluir na sua lista de empresas brasileiras autorizadas a exportar o produto as unidades que haviam sido suspensas após a confirmação de um caso atípico de mal da vaca louca no Estado. (confira a lista completa aqui)

Carne bovina (Foto: Getty Images)

 

O documento, que aparece datado de 16 de setembro de 2021, aponta os frigoríficos Supremo, de Ibirite e de Campo Belo; Plena Alimentos, de Para de Minas; Maxi Beef, de Carlos Chages e Dimeza Alimentos, de Contagem, ativos no comércio de carne bovina com importadores sauditas. Procurado, o Ministério da Agricultura não confirma a retomada das vendas para o país árabe.

"Não há novidades sobre o assunto. Já foram encaminhadas informações técnicas sobre o caso para as autoridades sanitárias da Arábia Saudita. Estão sendo realizadas reuniões, mas não há ainda previsão sobre a retirada das suspensões", informa a pasta, em comunicado.

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Diferente da situação da China, cuja suspensão das exportações foi feita de forma voluntária pelo Brasil, seguindo protocolos sanitários já firmados com o país, a decisão de suspender as compras dos frigoríficos localizados em Minas Gerais foi dasautoridades sanitárias da Arábia Saudita. Em 2014, última vez que o país suspendeu as importações brasileiras por causa de um caso atípico de mal da vaca louca, a medida levou um ano para ser revertida.

Em maio deste ano, a Arábia Saudita também suspendeu a importação de 11 frigoríficos de aves do Brasil. De acordo com nota diplomática enviada à embaixada brasileira, os “produtos exportados pelas empresas envolvidas teriam ultrapassado limites e padrões microbiológicos estabelecidos no Regulamento Técnico nº GSO 1016/2015”.

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Segundo fontes do setor, os sauditas teriam encontrado vestígios de salmonella no produto brasileiro. Contudo, a falta de notificação oficial, com a apresentação dos laudos dos testes realizados, gerou suspeitas de que a medida tenha sido motivada por protecionismo. Desde 2016 o país reduz as compras de carne de frango do Brasil como parte de uma estratégia de melhorar a sua soberania alimentar.
Source: Rural

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