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A Boa Safra Sementes, líder em produção de sementes de soja no Brasil, registrou lucro líquido de R$ 11,7 milhões no segundo trimestre de 2021. O resultado corresponde a uma alta de 314,6% em comparação ao lucro líquido de R$ 2,882 milhões obtido em igual período de 2020, segundo relatório de resultados trimestrais.

 

(Foto: Teresa Raquel Bastos/Ed. Globo)

 

 

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 17,966 milhões, 102,82% ante os R$ 8,858 milhões apurados em igual intervalo de 2020. A receita líquida atingiu R$ 41,009 milhões, queda de 17,5% em comparação aos R$ 49,725 obtidos entre abril e junho do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em 30 de junho de 2021 a receita líquida da companhia alcançou R$ 592 milhões, 38,27% acima do contabilizado nos 12 meses anteriores. No mesmo período, o lucro líquido atingiu R$ 74,4 milhões, crescimento de 84,07% ante o registrado no período anterior equivalente.

A dívida bruta em junho era de R$ 136,198 milhões e a líquida, negativa em R$ 49,660 milhões. Da dívida bruta, a maior parte, R$ 92,307 milhões, tem prazo de amortização de menos de um ano; outros R$ 31,630 milhões devem ser pagos entre 12 e 36 meses; R$ 8,870 milhões em 36 a 60 meses e R$ 3,391 milhões em um prazo superior a 60 meses.

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Segundo a empresa, os resultados foram impulsionados pelo aumento do volume vendido, das cotações da soja e do dólar (que se valorizou ante o real). No primeiro semestre, a receita líquida atingiu R$ 54,439 milhões, 6,87% acima dos R$ 50,938 milhões do primeiro semestre de 2020.

A empresa esclareceu que no primeiro semestre do ano a operação é centrada na produção e estocagem das sementes e que, por isso, as receitas costumam ser mais baixas e os custos mais altos. "É no segundo semestre, quando os agricultores começam o plantio, que a companhia começa a embarcar as sementes e gera quase a totalidade de seu faturamento", afirmou no documento.

Neste sentido, a Boa Safra destacou o número de contratos de vendas não faturados, que no primeiro semestre de 2021 chegou a R$ 546,431 milhões, como indicador que mostra o "potencial da empresa até o fim do ano". O montante é 188,32% maior que o apurado em igual intervalo de 2020. "Contribuíram para esta variação o incremento no preço médio de venda, antecipação de negociações e volume de pedidos a faturar", explicou.
Source: Rural

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