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A demanda externa pelo farelo de soja brasileiro fez as exportações atingirem, em julho, o maior volume desde 2004, destacou em boletim nesta segunda-fira (9/8) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Esse cenário, segundo os pesquisadores, resultou em aumento nos prêmios de exportação, diminuição da oferta de grandes lotes por parte das indústrias no spot nacional e avanço nos preços internos do farelo.

Farelo de soja em fazenda de suínos (Foto: United Soybean Board/CCommons)

 

Segundo dados da Secex, em julho, o Brasil exportou 1,987 milhão de toneladas do derivado, a maior quantidade desde junho de 2004, quando as vendas externas somaram mais de 2 milhões de toneladas. Já os preços do óleo de soja voltaram a ceder nos últimos dias.

Conforme o Cepea, embora a demanda doméstica para a produção de biodiesel siga aquecida, as indústrias de alimentos estão cautelosas nas aquisições, aguardando preços menores. Além disso, a demanda externa também se enfraqueceu.

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Para a soja em grão, os valores apresentaram comportamentos distintos durante a última semana. Os baixos estoques da safra 2020/21, a valorização do dólar frente ao real e a elevação dos prêmios resultaram em altas nos preços em alguns dias.

Por outro lado, atentos ao bom andamento das lavouras norte-americanas, parte dos produtores elevou a oferta de soja no spot nacional, afirma o Cepea, aumentando a liquidez, especialmente para exportação, e pressionando os valores em alguns momentos.

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Source: Rural

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