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Os preços de importantes commodities agrícolas deverão perder força na próxima década, depois de uma disparada no ano passado, diante de um aumento na produtividade e da desaceleração na demanda chinesa, disseram a agência da ONU para alimentação e a OCDE.

No entanto, as emissões provenientes da agricultura tendem a aumentar, devido especialmente à produção de animais, indicaram em relatório a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Soja sendo descarregada. Preços de commodities dispararam no ano passado, mas tendem a cair ao longo da década, de acordo com relatório da FAO e da OCDE (Foto: REUTERS/Jorge Adorno)

 

Os preços de commodities agrícolas dispararam desde o ano passado, impulsionados pelo aumento nas importações chinesas e pela redução nos estoques globais, o que levou a FAO a projetar custos recordes para importadores de alimentos em 2021.

As cotações dos principais produtos agrícolas, porém, devem recuar –em termos reais– ao longo da próxima década, revertendo uma tendência de longo prazo que aliava o aumento de produção à crescente demanda de uma população global cada vez maior, disseram FAO e OCDE nesta segunda-feira, em relatório com projeções agrícolas para o período de 2021 a 2030.

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A demanda chinesa continuará guiando os mercados agrícolas mundiais, especialmente para o consumo de carnes e peixes, mas avançará em um ritmo mais lento do que na década passada, segundo o relatório.

Por outro lado, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da agricultura deverão aumentar 4% nos próximos dez anos, com a criação de animais respondendo por mais de 80% desse crescimento.

"Dessa forma, será necessário um esforço político adicional para que o setor agrícola contribua efetivamente para a redução global das emissões de GEE, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris", disseram FAO e OCDE, acrescentando que ganhos de produtividade reduziriam as emissões por unidade produzida.

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Source: Rural

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