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O preço de terras aptas para a agricultura subiu mais de 50% no Paraná em um ano. O resultado é influenciado, sobretudo, pela valorização da produção, segundo a análise do Departamento de Economia Rural (Deral).

As terras aptas ao cultivo de grão – Classe A-III, segundo o sistema de classificação de solos da Embrapa – apresentaram valor médio de R$ 58,9 mil o hectare em 2021. Isso representa aumento de 52% ante os R$ 38,9 mil levantados em março de 2020.

(Foto: Sergio Ranalli)

 

No caso das terras B-VI – ocupadas mais por pastagens e silvicultura (cultivo de florestas para produção de madeiras e outros derivados comerciais) -, o incremento também foi de 52%. Em um ano, o valor do hectare passou de R$ 20,1 mil para R$ 30,6 mil.

O reajuste acima dos índices de inflação já era esperado pelo mercado e pelo Deral. Segundo o departamento, entre os motivos estão a maior demanda e, principalmente, a valorização dos principais produtos agrícolas do Estado, como a soja (+90%), o milho (+84%) e o boi gordo (+53%).

"Consolida-se ainda mais neste ano a tendência de negócios pontuais, pois apesar de os compradores estarem capitalizados, há poucas ofertas de áreas aptas ao cultivo de grãos", destaca o Deral.

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Conforme o levantamento, os destaques regionais ficam por conta dos extremos. O município de Foz do Iguaçu apresentou os maiores valores para classe A-I, atingindo média de R$ 157,9 mil reais por hectare em talhões muito planos, extremamente férteis e bem drenados.

Já os menores valores médios foram identificados na classe C-VIII de União da Vitória e São Mateus do Sul, com áreas usadas especialmente para compensação ambiental sendo vendidas em média por R$ 2,9 mil por hectare.
Source: Rural

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