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Petspot registra, em formato de mapa colaborativo, notificações de animais perdidos e encontrados (Foto: Divulgação)

Além do aperto no peito causado pelo desaparecimento de um animal doméstico, a busca envolve, muitas vezes, uma comunicação boca a boca ou panfletagem, à espera de telefonemas que possam trazer qualquer novidade.

Depois de viver essa experiência em 2013, quando perdeu sua gatinha Amy, o desenvolvedor Henrique Favery decidiu criar uma plataforma para reunir informações sobre animais perdidos. Assim, surgiu o Petspot, aplicativo que registra, em formato de mapa, notificações de animais perdidos e encontrados. 

“Na época, ele estava envolvido em um projeto de Tecnologia da Informação e pensou em reunir o e-mail e telefone das pessoas que viviam próximas à sua residência para contatá-las e pedir informações relevantes que pudessem auxiliar na busca”, detalha o comunicado da Petspot.

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Os cerca de 20 mil usuários cadastrados recebem alerta em tempo real no caso de um desaparecimento dentro do raio do CEP informado por ele. Mesmo quem não tem animais pode entrar para ajudar na busca.

Para acalmar o coração da comunidade, “os finais felizes” — quando um animal reencontra o dono — também são informados no aplicativo. No momento, a Petspot disponibiliza informações sobre cães e gatos perdidos em 17 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

Na Região Metropolitana de São Paulo, a plataforma ainda funciona como um guia para os tutores reunindo endereços de petshops, ONGs voltadas à adoção, escolas de treinamento e hospedagem para animais. Interessados em adotar um pet podem encontrá-los por meio do aplicativo.

O sistema funciona de maneira colaborativa. Usuários podem tanto notificar animais desaparecidos quanto os encontrados na rua, além de informações sobre adoções e outros serviços no segmento pet.

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A plataforma pode ser acessada em qualquer navegador. É possível também baixar o aplicativo na Apple Store, para usuários de sistema iOS, e no Google Play, para usuários do sistema Android.

Mapa colaborativo disponível no aplicativo (Foto: Reprodução)

Desenvolvimento

 

 

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Segundo a empresa, a plataforma saiu do papel três anos depois, com a ajuda de dois amigos de Favery – Felipe Mauro e Fernando Lervolino -, que acreditaram na ideia e investiram para que fosse possível criar o primeiro protótipo. Hoje, o aplicativo é administrado pela startup Buu Digital, da qual os criadores da Petspot são sócios.

“O grande problema é que o país não dispõe de registros oficiais da quantidade de animais desaparecidos. Isso acontece devido a pulverização dos dados e também pelo descaso das autoridades para com os animais”, explicou Favery, em um dos posts do blog do aplicativo.
Source: Rural

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