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*Publicada originalmente na edição 426 de Globo Rural (maio/2021)

O ano que passou exigiu capacidadede adaptação e resiliência das organizações. Na Amêndoas do Brasil, empresa de beneficiamento de castanha-de-caju, com sede em Fortaleza (CE), não foi diferente.

Mas, para a companhia, 2020 foi mais do que o ano em que a pandemia surgiu. Foi também um ano de reconhecimento. Pela terceira vez, ela foi considerada a melhor companhia para trabalhar entre as pequenas e médias no ranking GPTW Melhores Empresas para Trabalhar no Agronegócio no Brasil.

Empresa cearense Amêndoas do Brasil (Foto: Divulgação)

 

Um dos critérios que mais pesaram na avaliação dos empregados para que fosse de novo a primeira categoria foi a oportunidade de crescimento. Com 576 funcionários, sendo 318 mulheres, a Amêndoas tem iniciativas para estimular que os empregados estudem, para capacitar mão de obra, além de ações para a valorização feminina. 

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A companhia, fundada em 1992 pelo empresário paraibano Antônio José Carvalho, exporta cerca de 70% da produção, principalmente para os Estados Unidos. No mercado interno, atua no atacado e produz para marcas próprias, além de fornecer matéria-prima para A Tal da Castanha, joint venture entre a Positive Brands (da família Carvalho) e a 3corações.

Segundo a gerente de recursos humanos da Amêndoas, Sandra Oliveira, uma das ações para incentivar os estudos é a Escola ADB, uma parceria com o Sesi, com aulas de ensino fundamental e médio para funcionários na própria empresa. A companhia tem ainda convênios com instituições de ensino técnico e superior que dão descontos nas mensalidades – e, em alguns casos, a Amêndoas dá “incentivo educacional” aos empregados, pagando 50% de cursos técnicos, superiores e de idiomas.

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Para as mulheres, há outras ações específicas, como cursos e palestras sobre liderança, saúde, segurança e programas de prevenção à violência doméstica. “Empoderamos por meio da educação. Fazemos um trabalho para capacitar mulheres para que possam fazer diferença e serem exemplos, tanto dentro da empresa quanto fora dela”, afirma Sandra. A participação de mulheres em cargos de liderança vem crescendo na Amêndoas. Em 2020, elas ocupavam 46% dos postos e hoje são 50%.

Sandra Oliveira, gerente de Recursos Humanos da Amêndoas do Brasil (Foto: Arquivo Pessoal)

Normalmente, os cursos da Escola ADB são presenciais, mas estão sendo feitos remotamente devido à Covid-19. Essa foi apenas uma das adaptações necessárias em tempos de pandemia. Além disso, a Amêndoas adotou medidas como aumento da distância entre os postos de trabalho, verificação da temperatura, distribuição de máscaras, adequação de refeitórios, home office quando possível, afastamento de empregados de grupos de risco e realização de testagens periódicas.

A empresa também elaborou uma cartilha com orientações dos órgãos de saúde sobre o coronavírus. “Vimos, constantemente, que somos o principal canal de esclarecimento para os nossos colaboradores, que confiam na companhia e nas informações repassadas, desde medidas de prevenção até cuidados que precisam ter se forem infectados e orientações em relação à campanha de vacinação contra a Covid-19”, diz Sandra.

A Amêndoas do Brasil beneficia castanhas de cerca de 300 fornecedores dos Estados do Nordeste e do Pará. Segundo a empresa, toda matéria-prima é rastreada e certificada como não transgênica e a indústria tem certificação FSSC 22000, que estabelece requisitos para a produção e distribuição de alimentos com segurança.

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Source: Rural

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