Skip to main content

Boa noite! Confira os destaques desta sexta-feira (30/4) no site da Revista Globo Rural.

Prioridade é a vacina

(Foto: Getty Images)

Caminhando a passos lentos, a vacinação contra a Covid-19 é apontada pela indústria e analistas de mercado como fundamental para a retomada da indústria de carne bovina no Brasil após o setor atingir ociosidade de mais de 60% em alguns Estados – o triplo do considerado normal para o país.

“O Brasil vive uma situação ainda muito difícil e tudo, de certa forma, está girando em torno da pandemia”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Paulo Mustefaga. Segundo ele, o setor vê no avanço do plano de imunização e na retomada do setor de bares e restaurantes uma das poucas saídas para a demanda interna no país.

Escassez de algodão

(Foto: Sistema CNA)

O presidente do Conselho Administrativo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, disse, na quinta-feira (29/4) à Globo Rural que, se as exportações de algodão mantiverem o mesmo ritmo do ano-safra que se encerra em junho, vai haver escassez no mercado interno e o Brasil terá que importar a pluma.

O país é atualmente o segundo maior exportador mundial e deve fechar a safra 2020/2021 com um recorde de 2,33 milhões de toneladas, ante 1,91 milhão na temporada anterior. Só no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), foram embarcadas 731,4 mil toneladas, o melhor resultado da história. Nas três primeiras semanas de abril, foram mais 140 mil toneladas.

Milho salvo em MT

(Foto: REUTERS/Nacho Doce)

Em momento em que ficam mais evidentes as perdas pela seca na segunda safra de milho do Brasil, o Mato Grosso já tem algumas áreas "salvas", enquanto em outros Estados que plantam mais tarde crescem temores sobre o agravamento da quebra de produção, conforme representantes do setor e analistas ouvidos pela Reuters.

Nesta sexta-feira (30/4), a Safras & Mercado cortou em mais de 8,5 milhões de toneladas a projeção para a colheita de milho do Brasil, para cerca de 104 milhões de toneladas, com a estiagem pressionando a estimativa para a segunda safra que está em desenvolvimento.

Opção mais barata

(Foto: Getty Images)

Os preços da carne de frango subiram ao longo deste mês mas ainda estão abaixo dos registrados em março, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP). Já as proteínas bovina e suína se valorizaram ante o mês passado, o que aumentou a competitividade da carne de frango.

Em abril (até o dia 28), o preço médio do frango resfriado comercializado no atacado da Grande São Paulo está R$ 14,47 por quilo abaixo da carcaça casada bovina. "Essa diferença é 6,2% maior que a registrada em março e ainda 45,5% acima da observada em abril de 2020", disse o Cepea.

Boom das cervejarias

 (Foto: Getty Images)

O Brasil tem 1.383 cervejarias registradas e, pela primeira vez, todos os Estados têm ao menos uma fábrica. É o que apontou o Anuário da Cerveja 2020, divulgado nesta sexta-feira (30/4) pelo Ministério da Agricultura, que traz estatísticas do setor cervejeiro no país.

Em 2020, foram registradas 204 novas cervejarias e outras 30 cancelaram seus registros, o que representa um aumento de 174 empresas em relação ao ano anterior (+14,4%).

Operação Verde Brasil 2

(Foto: Emiliano Capozoli/Ed.Globo)

Em vigor desde 11 de maio de 2020, na Amazônia, a Operação Verde Brasil 2 termina nesta sexta-feira (30/4). Coordenada pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), autorizou o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), com a finalidade de diminuir desmatamentos e queimadas ilegais. Mas a avaliação de seus resultados é negativa por parte de especialistas consultados pela Revista Globo Rural.

A partir da portaria nº 10.341, seguida pela portaria nº 10.539, ambas assinadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, as Forças Armadas passaram a ficar acima dos órgãos executivos Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Uma decisão que foi na direção oposta do que indica o Sistema Nacional de Meio Ambiente.

Emprego no agro

(Foto: REUTERS/Roberto Samora)

A agropecuária registrou, entre janeiro e março deste ano, o melhor desempenho na geração de empregos formais em um primeiro trimestre desde 2007. A informação foi divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Nos primeiros três meses de 2021, as admissões superaram as demissões em 60.575 postos de trabalho com carteira assinada. No primeiro trimestre de 2007, tinham sido gerados 62.245 mil vagas. Apenas em março desde ano, o saldo positivo foi de 3.535 empregos. O mês não registrava saldo positivo desde 2011, de acordo com a CNA.

Soja sustentável

(Foto: Getty Images)

Seis startups foram selecionadas para integrar o 1º ciclo do Soja Sustentável do Cerrado, programa que visa fomentar o empreendedorismo e a inovação para a produção de soja livre de desmatamento. As escolhidas são Plantem, Forestmatic, Um grau e meio, BrCarbon Serviços Ambientais, Brain Ag e AgTrace.

Monitorando questões como alterações climáticas e saúde de plantas, a Plantem gera dados que auxiliam na quantificação e valoração da conservação ambiental. A AgTrace trabalha com rastreabilidade e gestão de qualidade de produtos agrícolas, utilizando tecnologia de blockchain. Já a Um grau e meio usa inteligência integrada em favor da prevenção e monitoramento de incêndios.

Logística sem motorista

(Foto: Divulgação/Lots)

Caminhões autônomos devem começar a ser usados em sistemas logísticos a partir de 2025. Esta é a visão de mercado da LOTS Group, startup do setor de logística fundada pela Scania, na Suécia. E, com a aposta na tecnologia da informação, a logtech pavimenta o caminho para a fabricante sueca de veículos introduzir no mercado seus modelos que não dependerão da presença de um motorista humano na cabine.

Segundo o diretor geral para a América Latina, Huber Mastelari, a adoção de sistemas logísticos autônomos deve ganhar força primeiro em ambientes controlados, nas áreas próprias das empresas. Posteriormente, tende a chegar à malha rodoviária e aos ambientes urbanos. Sendo assim, segmentos como agronegócio e mineração devem estar entre os primeiros usuários dessa tecnologia no médio e longo prazo.
Source: Rural

Leave a Reply