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Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ministro-chefe da Sceretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, estiveram na posse do novo presidnente da Frente Parlamentar Agropecuária, Sérgio Souza (MDB-PR) (Foto: FPA)

 

Com a ausência inesperada do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi empossado nesta terça (2/2) como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para o biênio 2021/2022 o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR). Lira, que é pecuarista e disputou o cargo de presidente com Baleia Rossi, do mesmo partido de Souza, havia anunciado sua presença na cerimônia, mas desmarcou poucos minutos antes.

Entre as autoridades presentes estavam a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (que já foi presidente da FPA e foi indicada para o cargo pela Frente), e o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. Na posse do antecessor de Souza, Alceu Moreira (MDB-RS), estiveram presentes o presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão.

Em seu discurso de posse, em tom conciliatório, Souza disse que fica adiada para um próximo encontro a presença de Lira e do novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), “que serão grandes aliados das pautas da FPA”. Ele citou três temas como fundamentais para o agronegócio, que devem avançar neste ano: regularização fundiária, licenciamento ambiental e legislação de defensivos agrícolas.

“A regularização dará direitos e responsabilidades. Vamos identificar quem de fato desmata no país e quem queima ilegalmente.” Ele fez questão de citar que o licenciamento ambiental foi responsável por 25% dos custos de construção da usina Belo Monte e disse que é necessário destravar as obras de modais e portos no país.

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“Não existe tempo melhor para avançar nessas questões do que agora, no terceiro ano de mandato”, afirmou Souza, acrescentando que há uma feliz convergência de ideias no momento entre a FPA, as novas Mesas Diretoras da Câmara e Senado, a ministra Tereza Cristina e o governo federal.

Alceu Moreira foi mais contundente que o sucessor. Disse que o setor obteve muitos avanços com a gestão de Tereza Cristina e só não evoluiu mais porque “meia dúzia de pessoas decidiam o que fazer na Câmara”. Como exemplo, citou o projeto de Reforma Tributária de Baleia Rossi, parado no Legislativo. “É muito melhor do que o que temos hoje e não foi levado adiante. Talvez, agora possamos desobstruir a pauta com a celeridade necessária.”

Sobraram também farpas para o Executivo. “Os macacos da loja de louças que estão no governo precisam sair. Quem não sabe o que fazer deve calar a boca.”

O novo presidente da FPA, uma das bancadas mais influentes da Câmara, é pecuarista da região do Vale do Ivaí (PR), graduado em Direito pela Universidade Tuiuti do Paraná e especializado na área eleitoral (Unicuritiba). Começou a vida pública em 2011, no Senado. Foi eleito deputado federal em 2014 e reeleito em 2018. Além do agro, construiu sua atuação no Congresso nas áreas de saúde, educação e emprego.
Source: Rural

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