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(Foto: Divulgação)

 

O uso de inteligência articial e sensores inteligentes promete otimizar a produtividade e reduzir os custos de produção de citros no Brasil. A tecnologia, desenvolvida pela startup brasileira Adroit Robotics, funciona como uma espécie de "raio-x digital" ou "ressonância magnética" do pomar.

“Nossos sensores capturam imagens de altíssima resolução, com uma visão frontal da árvore, analisam frutos e árvores um a um e entregam análises precisas de produtividade e saúde do pomar”, explica Angelo Gurzoni Jr, um dos sócios fundadores da empresa.

Estágio de maturação, quantidade e calibre dos frutos, densidade das árvores, além de estimativas de safra e detecção de pragas, são analisados e quantificados de forma totalmente automatizada.

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Tais vantagens despertaram o interesse do grupo Alfacitrus, que produz cerca de 1,5 milhões de caixas de frutas por ano, que abastecem o mercado interno, centros de distribuição e grandes redes de varejo.

O primeiro contato foi em 2018, mas até o ano passado os sensores estavam em fase de testes. Na safra 2020/21, finalmente, a inteligência artificial foi aplicada em 100% da área de cerca de 270 hectares de uma de suas fazendas no interior paulista.

De acordo com Pedro Luiz Fávero Filho, engenheiro agrônomo e gerente agrícola da propriedade, vários fatores motivaram a aposta nos sensores, “uma vez que se trata de uma tecnologia de monitoramento desenvolvida exclusivamente para o setor de citros, por profissionais especializados".

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Diferenciais e planejamento

 

(Foto: Divulgação)

 

Um dos grandes gargalos da produção de cítricos é o controle de inventário de árvores, uma vez que doenças erradicam pomares e os produtores não gerenciam a tarefa do replantio. A solução da Adroit ajuda ao oferecer uma varredura e obter certo controle no campo.

A contagem de frutos nas árvores e a leitura de frutos no chão também são dados que podem ser analisados com a tecnologia, permitindo desenvolver uma estimativa mais precisa da safra.

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De acordo com Fávero Filho, os testes comprovaram que a tecnologia pode proporcionar um rendimento melhor no packing house, instalação onde as frutas são recebidas, selecionadas, lavadas e empacotadas antes da distribuição para o mercado.

“Além de termos um ganho maior na seleção para a embalagem, podemos deixar as menores que ainda podem se desenvolver mais tempo no pomar. Às vezes, a fruta está pronta, mas ela tem ainda espaço para crescimento”, afirma o gerente da fazenda. 
Source: Rural

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