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(Foto: Site Santo Augusto Urgente)

 

A superpopulação de gafanhotos da espécie identificada como Zoniopoda iheringi, que estava atacando vegetação nativa e lavouras no noroeste do Rio Grande do Sul no final do ano passado, está controlada e não apresenta riscos de perda econômica aos produtores.

Ainda assim, de acordo com o entomologista Jerson Guedes, que faz parte do Comitê de Emergência Fitossanitária criado pela Secretaria de Agricultura do Estado, empresas fabricantes de agrotóxicos estão realizando testes em campo para solicitar o registro de produtos para combater a praga.

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Guedes explicou que não foi feito o registro emergencial, pelo Ministério da Agricultura, de produtos químicos para controlar a espécie, que é endêmica de uma reserva indígena da região. “Não houve uma liberação emergencial como o usado na Argentina”, afirma.

Hoje, embora ainda haja a presença de alguns gafanhotos na região, a população está em queda e não apresenta risco para as lavouras, pois alimentam-se, basicamente, de vegetação nativa.

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“A população do gafanhoto dessa espécie cresceu muito e agora caminha para voltar para um equilíbrio da densidade populacional”, explica o entomologista.

Segundo Guedes, embora os produtores não tenham usado nenhum produto específico para esta praga, ela pode ter sido controlada por ser sensível a inseticidas que são comumente aplicados de 15 em 15 dias para o controle de outras pragas das culturas.

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Novos produtos

O especialista explica que, atualmente, estão sendo realizados testes em campo por empresas – cujos nomes estão sob sigilo – de produtos antigos e novos contra a espécie de gafanhoto.

Guedes, que está acompanhando os testes, afirma que, dentro de três a quatro meses, as empresas devem solicitar o registro dos produtos que demonstrarem eficácia no controle dessas populações para as culturas de soja e milho.
Source: Rural

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