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(Foto: Pexels/Creative Commons)

 

O Ministério da Saúde publicou nesta terça-feira (3/11) uma resolução da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que amplia em 15 vezes o limite máximo de resíduos (LMR) do fungicida azoxistrobin em mangas destinadas ao consumo humano.

O produto, de aplicação foliar, é recomendado para prevenir a antracnose no cultivo da manga e teve seu LMR alterado de 0,4mg/kg para 6mg/kg. Na banana, onde o produto é indicado para tratamento e prevenção da sigatoka, o limite passou de 2mg/kg para 15mg/kg. 

O azoxistrobin é considerado “medianamente tóxico” para humanos (Classe III) pela Anvisa e “muito perigoso ao meio ambiente” (Classe II) pelo Ibama.

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Procurada por Globo Rural, a Anvisa não respondeu sobre a flexibilização nos limites máximos de resíduos da substância. A decisão incluiu uma série de alterações em normas e recomendações no uso de agrotóxicos, totalizando 18 resoluções sobre o tema. 

As mudanças também incluem a ampliação da autorização do uso de defensivos para outras culturas, como a aplicação do benzoato de emamectina para controle de lagartas em lavouras de amendoim, ervilha, feijão-caupi, feijão-fava, feijão vagem, grão-de-bico e lentilha. O produto é considerado extremamente tóxico (Classe I) e teve sua liberação no país em 2017 para combate à helicoverpa nas culturas da soja, milho e feijão.

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As resoluções contemplam ainda a liberação do uso de defensivos em culturas consideradas de baixo suporte fitossanitário, conhecidas como minor crops.

Agrião, almeirão, chicória e mostarda foram incluídas entre as culturas com autorização para o uso do fungicida Ciazofamida, enquanto caju, caqui, carambola, figo, goiaba e mangaba receberam autorização para o uso do inseticida Piriproxifem, ambos considerados “improvável de causar dano agudo” à saúde humana, segundo a classificação toxicológica da Anvisa.
Source: Rural

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