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(Foto: Verônica Freire)

 

Estudos laboratoriais da Embrapa Agroindústria Tropical mostraram que a pitaia tem um grande potencial para auxiliar no controle do colesterol, da glicemia e da ansiedade. A fruta foi eficaz na redução do colesterol total, do LDL e dos triacilgliceróis e na elevação do HDL, conhecido como “colesterol bom”.

Em animais diabéticos, as doses de 200 mg/kg e 400 mg/kg apresentaram atividades farmacológicas promissoras, reduzindo significativamente a glicemia no grupo tratado. Os testes demonstraram efeito ansiolítico e ausência de toxicidade nas concentrações avaliadas.

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Embora favoráveis, os resultados “não significam que as pessoas devam substituir seus remédios pela fruta”, alerta a pesquisadora Ana Paula Dionísio, do Laboratório de Processos Agroindustriais da Embrapa Agroindústria Tropical (CE), que enxerga um longo caminho entre os estudos com animais e testes clínicos com humanos.

Guilherme Julião Zocolo, pesquisador da Embrapa, destaca a importância dos resultados. “Diante da alta e crescente prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, e dos transtornos de ansiedade, existe uma busca por terapias alternativas para o auxílio na prevenção dessas enfermidades com foco na alimentação. Principalmente para identificar novos alimentos funcionais para preveni-las”, declara Zocolo.

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Os cientistas avançam no desenvolvimento de produtos industriais que podem contribuir com a saúde. O engenheiro de alimentos da Embrapa Fernando Abreu reforça que a fruta apresenta características bem favoráveis para o desenvolvimento de produtos industriais, como a cor vibrante e o sabor neutro.

Uma das possibilidades é utilizá-la como ingrediente na indústria de sucos, mas as pesquisas avançam para outros produtos mais inovadores com possível aplicação em várias indústrias, como as de alimentos e de cosméticos.

No momento, estão em estudo os melhores processos para o aproveitamento industrial, preservando as propriedades funcionais. Abreu salienta que uma das preocupações é desenvolver produtos que aproveitem todas as partes da fruta. “A pitaia tem um rendimento de 50% de polpa, o resto é casca, que também tem componentes funcionais”, reforça.
Source: Rural

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