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(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

Cerca de 30 famílias de pequenos agricultores da zona rural de Rio Casca, na Zona da Mata de Minas Gerais, conseguiram elevar a produção neste ano e comercializaram a safra de feijão a preços maiores do que meses atrás. As 29 toneladas, mais que o dobro do ano passado, foram obtidas a partir de uma iniciativa em parceria do setor público e privado para oferecer assistência técnica.

A iniciativa é uma parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) com a Alnutri Alimentos e a Fundação Renova. A fundação é fruto de um acordo da Vale e da BHP com autoridades para ações de reparação e compensação relacionadas ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), da Samarco, que tem as duas mineradoras como acionistas.

Em nota, a Fundação Renova informa que toda a produção dos agricultores foi adquirida pela Alnutri, que é detentora da marca Pink. Até então, diz a entidade, esses produtores vinham enfrentando dificuldades para comercializar o seu produto. A saca de 60 quilos, que chegou a valer R$ 100 e até R$ 120, chegou a ser vendida por R$ 80.

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A iniciativa foi realizada com produtores das comunidades de Rochedo, Córrego Preto e Leonel. Segundo a Fundação Renova, cada família cultiva uma área de cerca de quatro hectares.

Pela parceria, a Emater-MG ficou responsável por fornecer a assistência técnica, com o objetivo de alcançar classificações mais elevadas de qualidade. A Fundação forneceu as sementes, os fertilizantes e os nutrientes para a correção do solo das lavouras de feijão. As amostras da colheita foram analisadas e classificadas pela Alnutri, que comprou a produção.
Source: Rural

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