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Custo de produção do suinocultor aumentou 18,9% neste ano (Foto: Reprodução)

 

Os ganhos gerados com o aumento das exportações de carne suína têm ajudado compensar a alta dos custos de produção do setor no mercado interno, segundo apontou o presidente da Associação brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, nesta quinta-feira (10/09). “O ganho em receita cambial reduz os fortes impactos causados pela alta dos grãos e pelos investimentos feitos para o enfrentamento da pandemia. As perspectivas positivas para o setor devem se manter nos próximos meses”, apontou Santin em nota.

De acordo com o índice de Custo de Produção calculado pela Embrapa, os desembolsos do suinocultor com nutrição animal acumula alta de 18,9% este ano, puxado principalmente pela alta no preço dos grãos usados na alimentação dos rebanhos. No caso do milho, principal item usado nas rações, a saca de 60 quilos do grão é cotada a R$ 58,15 a saca de 60 quilos, segundo indicador Esalq/BM&FBovespa divulgado na última quarta-feira (09/09) – valor 58,3% maior ao observado em igual momento do ano passado.

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Segundo a ABPA, as exportações brasileiras de carne de suína registraram alta de 89,2% em agosto, com 98,5 mil toneladas. Em receita, os embarques somaram US$ 209,2 milhões no último mês, resultado 90,7% superior ao observado em 2019.  No acumulado deste ano, as exportações de carne suína somam 678,3 mil toneladas em volume e US$ 1,488 bilhão em receita, crescimento anual de 44,37% e 54,5%, respectivamente.

Em relação aos destinos, a China concentrou 51,4% das exportações de carne suína do Brasil em agosto, com 50,7 mil toneladas. O volume representa crescimento de 168% ante o registrado em igual mês de 2019. Outras 14 mil toneladas foram enviadas ao país via Hong Kong, aumento de 48% na mesma comparação.
Source: Rural

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