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(Foto: Emiliano Capozoli/Ed.Globo)

 

Novo levantamento do MapBiomas sobre o uso da terra na Amazônia, divulgado nesta sexta-feira (4/9), aponta que, entre 1985 e 2019, a Amazônia perdeu 44 milhões de hectares de vegetação nativa.

De acordo com os pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Antônio Victor Fonseca e Luís Oliveira Antônio Victor Fonseca e Luís Oliveira, 95% desta área foi revertida em uso agropecuário.

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Eles ainda esclarecem que, em 2019, o território da Amazônia era composto 79,9% por floresta, 14% para uso agropecuário, 3,5% de vegetação natural não florestal, 2,5% de água e 0,1% de área não vegetada.

Outro dado proveniente da atualização dos mapas do MapBiomas é que a vegetação da Amazônia está apenas 40% na classe primária, o que significa que não houve alterações significativas nas características originais. Segundo  Samia Nunes, pesquisadora mestre em Ecossistemas Florestais, 18% da Amazônia está na classe secundária, indicando algum tipo de prejuízo anterior, como desmatamento e focos de calor.

Em relação à proporção de degradação do bioma por estados, o Pará é, disparado, o mais prejudicado, com 217.639 km² de vegetação nativa perdidos, seguido de Mato Grosso (173.129 km²), Rondônia (78.573 km²), Maranhão (53.406 km²) e Amazonas (40.961 km²) como os cinco territórios mais alterados.

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(Foto: Divulgação/Imazon)

 

Ao considerar todos os biomas, de 1985 a 2019, o Brasil perdeu 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa, o equivalente a 10,25% do território nacional. No Cerrado, a redução foi de 28,5 milhões de hectares – mas a região teve a maior perda de vegetação nativa em termos proporcionais, com 21,3%.

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Source: Rural

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