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 (Foto: Thinkstock)

 

Mesmo presente em 73% dos lares brasileiros no primeiro semestre deste ano, durante a pandemia do coronavírus, mantendo o patamar de penetração registrado no mesmo período do ano passado, o chocolate foi menos consumido pelos brasileiros. A queda no volume médio foi de 11,8% (3,8 kg por lar).

A análise, feita pelo Instituto Kantar sob encomenda da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), atribuiu a redução ao contexto geral de redução do consumo fora do lar.

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As indústrias se ajustaram à demanda e produziram menos no semestre. De acordo com levantamento da Abicab, a produção foi de 216 mil toneladas, 22% menor em relação ao mesmo período de 2019. “Apesar da retração no volume, esperada em função do cenário, o hábito de consumo se mantém, o que é importante para a retomada”, diz o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca.

Segundo a pesquisa, o consumo do chocolate nos primeiros seis meses deste ano esteve concentrado na classe AB (30%), por consumidores acima de 40 anos (63%) e em lares com filhos monoparentais (28%) e casais com crianças ou pré-adolescentes (38%).

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“As embalagens maiores são privilegiadas nesse contexto, pois o perfil de público atual busca os produtos que favorecem as situações de compartilhamento, o que difere da situação pré-pandemia, em que o consumo fora de casa favorecia as porções individuais. A indústria acompanha essas mudanças e possui um amplo portfólio para atender as necessidades do consumidor”, explica Fonsêca.

Segundo o presidente da entidade, o chocolate é um produto de boa aceitação e penetração no mercado brasileiro, embora o consumo per capita seja considerado pequeno (cerca de 2,7 kg/habitante/ano) diante do seu potencial.

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“Em países como a Suíça e Alemanha, o consumo per capita está por volta de 8 kg a 9 kg por habitante (por ano). O que mostra que temos ainda uma grande oportunidade de crescimento. Evidentemente que as questões climáticas e poder aquisitivo são relevantes e, consequentemente, geram um consumo maior. Mas aqui no Brasil estamos trabalhando para desenvolver isso e temos conseguido fazer”, diz Fonsêca. 

Vendas

A empresa Giuliana Flores, que tem 70% do marketing share no mercado de flores mas que também comercializa outros itens, registrou um aumento de 3.160% em caixas de bombons de chocolates e de 378% de março a junho deste ano em comparação ao mesmo período de 2019, sendo estes os itens com as maiores altas nas vendas durante os meses mais críticos de isolamento.

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“Após o início da pandemia, conseguimos negociar com os fornecedores que já tínhamos e trazer novos, com boas negociações de valores. Então, trouxemos um sortimento maior de produtos, além de melhorar o preço para o consumidor final. No geral, a gente viu uma migração imensa das vendas físicas para o e-commerce, o que aumentou muito a procura por nossos produtos”, explicou o CEO da empresa, Clóvis Souza.
Source: Rural

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