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Arroba do boi gordo iniciou setembro mantendo a trajetória de alta de preços, de acordo com o Cepea (Foto: Editora Globo)

 

Marcado por recordes de preços na pecuária brasileira, o ano de 2020 não tem sido, necessariamente, de margens maiores para os pecuaristas, avaliam os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo eles, a valorização do boi gordo tem tido efeito também sobre o mercado de reposição, onde os bezerros e bois magros também têm sido negociados a valores históricos.

“Além da reposição – que representa mais da metade dos custos de produção de pecuaristas recriadores –, a forte valorização do dólar neste ano elevou os preços de importantes insumos pecuários que são importados. É importante lembrar, ainda, que insumos de alimentação, como milho e farelo de soja, estão bastante valorizados”, diz o Cepea, em nota divulgada nesta quinta-feira (3/9).

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Na indústria, a valorização do dólar e as exportações aquecidas têm trazido receita para as empresas que operam no mercado externo, informam os pesquisadores. Já as que trabalham no mercado interno estão sentido mais os efeitos da matéria-prima com preços em níveis recorde e a demanda por carne um pouco enfraquecida.

“A carcaça casada do boi é negociada em patamares superiores aos verificados em anos recentes, ao passo que a população começa a perder o poder de compra, diante da crise econômica gerada pela pandemia de covid-19”, diz o Cepea, em nota.

Em meio a este cenário, a arroba do boi mantem a trajetória de valorização neste início de mês. Na quarta-feira (2/9), o indicador do Cepea fechou a R$ 238,95 por arroba. Em agosto, a alta acumulada foi de 4,07%, com a arroba fechando o último dia do mês passado (31/8) a R$ 237,60.
Source: Rural

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