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Federarroz afirma que não há risco de desabastecimento do cereal no Brasil (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) se manifestou, nesta quinta-feira (27/8), contrária à possibilidade de retirada temporária da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre o cereal importado. A TEC incide sobre produtos trazidos de países de fora do Mercosul. Para a Federarroz, a decisão pode prejudicar a competitividade do produto nacional.

No comunicado, usando como referência a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a entidade afirma que as estimativas relacionadas ao arroz indicam que não existe a possibilidade de desabastecimento do mercado nacional. E não há unanimidade dentro da cadeia produtiva em relação à retirada da TEC mesmo que temporariamente.

“Poderá reverter em prejuízos e falta de competitividade para indústrias de pequeno porte e cooperativas, na medida em que inexiste a possibilidade de competição destas com grandes aglomerados do país que possuem recursos operacionais e financeiros para a importação de arroz, fato que seria um desserviço ao interesse público e a geração de riqueza e distribuição da renda do país”, diz a nota.

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A discussão relativa à retirada da TEC sobre o arroz importado surge em um momento de valorização do produto no mercado interno. Só neste mês, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base no Rio Grande do Sul, aponta alta de 33,88%, com a saca  de 50 quilos cotada a R$ 91,09 na quarta-feira (26/8).

“Os preços do arroz alcançados ao produtor se revela, após inúmeros anos de prejuízo, remuneradores. Contudo, a par disso, o arroz ofertado ao consumidor no varejo se revela acessível à todas as classes sociais”, argumenta a entidade representativa dos rizicultores gaúchos.
Source: Rural

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