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A retomada de produção nas duas unidades acontecerá a partir de janeiro de 2021  (Foto: Flickr)

 

A Petrobras arrendou duas fábricas de fertilizantes, na Bahia e em Sergipe, para o grupo Unigel. O anúncio foi feito nesta terça-feira (4), em nota divulgada pela companhia. Com o negócio, haverá retomada de produção nas duas unidades a partir de janeiro de 2021.

O acordo envolveu as fábricas de fertilizantes nitrogenados da Bahia, Fafen-BA, e de Sergipe, Fafen-SE, para a Proquigel, subsidiária da Unigel. Essa é a última etapa para a transferência de controle dos ativos, após as licenças e autorizações exigidas pelos órgãos reguladores.

Além das fábricas, o negócio inclui a promessa de subarrendamento dos terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu, na Bahia. O contrato permite à Proquigel o controle das unidades por 10 anos, renováveis por mais 10.

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Segundo nota divulgada pela estatal, a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara, considerou que o arrendamento está alinhado à estratégia de gestão de portfólio de capital da companhia, que concentrará os investimentos na produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas, principalmente na camada pré-sal. A empresa acredita que a entrada de novos atores no segmento de fertilizantes poderá alavancar o desenvolvimento da região.

“O arrendamento vai permitir a continuidade da operação das duas fábricas de fertilizantes, que estavam hibernadas, gerando novos empregos e atraindo investimentos para os estados da Bahia e de Sergipe. A Petrobras estudou e sugeriu alternativas de otimização de custos para a transferência das instalações ao futuro operador das fábricas”, destacou Anelise.

Empregos
O diretor-geral do Grupo Unigel, Roberto Noronha Santos, informou que a reativação das duas unidades está prevista para ocorrer a partir de janeiro de 2021, e deve gerar 1,5 mil empregos diretos e indiretos nos dois estados.

“A reabertura das fábricas vai aquecer a economia e suprir uma demanda importante de insumos para agricultura, pecuária e indústria nacional, que hoje depende da importação de outros países. A expectativa é que, com a produção das duas fábricas arrendadas, seja possível suprir 20% da demanda nacional [de fertilizantes]”, afirmou Roberto.
Source: Rural

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