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Gafanhotos na Argentina (Foto: Senasa/Divulgação)

 

Para organizar os trabalhos das equipes responsáveis pelo monitoramento e combate ao gafanhoto da espécie Schistocerca cancellata, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Seapdr), Covatti Filho, publicou uma nova instrução normativa nesta sexta-feira (24/7).

A medida é preventiva, já que a nuvem na província argentina de Entre Ríos está a 20 quilômetros do Uruguai e a 98 quilômetros de Barra do Quaraí (RS), a menor distância para a fronteira com o Brasil desde maio, quando surgiram os primeiros alertas por autoridades argentinas.

“A instrução estabelece o formato de trabalho frente à ocorrência dos surtos, oficializa o plano de emergência que já está em execução e também coloca os detalhes quanto aos procedimentos de comunicação, o ordenamento da equipe e como serão os esforços para combater o gafanhoto entre os órgãos oficiais e os produtores”, afirmou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Agricultura do RS, Ricardo Felicetti.

A instrução normativa determina a criação do Comitê de Emergência Fitossanitária, composto pelo chefe da Divisão da Defesa Sanitária Vegetal, pelo responsável da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários e fiscais designados para o trabalho da emergência fitossanitária, além da direção técnica da Emater-RS e de representantes do Ministério da Agricultura.

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Um dos incisos estabelece que, havendo a autorização de tratamento fitossanitário de ampla abrangência, a aplicação deve ser feita com pelo menos 500 metros de distância de apiários e de áreas de produção pecuária. As aplicações aéreas e terrestres de agrotóxicos
serão fiscalizadas pela Secretaria da Agricultura.

Esse comitê será o responsável por monitorar a presença e o deslocamento dos insetos caso ocorra a entrada em território gaúcho. O grupo também terá que delimitar a área de aplicação fitossanitária e estabelecer as responsabilidades de supressão e controle, podendo
autorizar a utilização de químicos por parte dos produtores rurais na área de intervenção.

A partir de agora, a comunicação dos surtos na fase gregária será obrigatória por produtores rurais, trabalhadores da agricultura e residentes dos municípios, proprietários, arrendatários e responsáveis de imóveis rurais e estabelecimentos urbanos.

Segunda a Secretaria da Agricultura, a vigência da instrução normativa é a mesma da portaria 201 de 24 de junho do Ministério da Agricultura, que determinou a emergência fitossanitária para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina pelo período de um ano.

Canais de comunicação

Os produtores podem comunicar a incidência dos gafanhotos através do email vigifito@agricultura.rs.gov.br ou dos telefones/WhatsApp (51) 3288-6289 e (51) (3288 6294), pelos escritórios municipais e regionais da Emater.
Source: Rural

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